Filipa Moreno

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Marketing Manager

Como tirar partido da Inteligência Artificial?

ESTE ARTIGO EM 5 SEGUNDOS:
  • A Inteligência Artificial (IA) é uma das tecnologias mais impactantes para a economia mundial;
  • As empresas podem utilizar a IA para: Modificar a forma como compreendem e interagem com os seus clientes; Oferecer produtos e serviços mais inteligentes; Melhorar e automatizar processos críticos de negócio;
  • A Xpand IT tem duas abordagens ao encarar projetos que envolvam esta tecnologia: AI as-a-Service e Data Science. Saiba como tirar partido da Inteligência Artificial através de casos de uso.

Uma das tecnologias que mais se popularizou nos últimos anos (por diferentes motivos) foi a Inteligência Artificial. Muito se tem discutido sobre esta tecnologia: ora louvamos as melhorias em áreas tão distintas como a saúde, o retalho ou a indústria, ora tememos que todos estes avanços tecnológicos que a IA (Inteligência Artificial) tem permitido em anos recentes extinga uma quantidade significativa dos postos de trabalho dos quais a nossa sociedade atualmente depende.

Podemos afirmar, com alguma confiança, que em algum momento da sua vida já se terá cruzado com o conceito de Inteligência Artificial. Segundo o Oxford English Dictionary, podemos descrevê-la como “a teoria e o desenvolvimento de sistemas computacionais capazes de realizar tarefas que, tipicamente, requerem inteligência humana”. Como tal, e pelo facto desta tecnologia simular e reproduzir alguns dos comportamentos humanos, conseguimos reconhecer-lhe o enorme impacto disruptivo que já está a ter na nossa sociedade. Sabemos que a (IA) irá, eventualmente, transformar todos os empregos, todos os negócios e todas as indústrias do mundo.

Mas independentemente das vantagens ou das potenciais limitações que a Inteligência Artificial (IA) possa ter, é um facto incontornável que esta se está a revelar como uma das tecnologias mais impactantes para a nossa economia e existem inúmeras oportunidades para as empresas tirarem partido do melhor que a Inteligência Artificial (IA) tem para oferecer. A prova está no crescente número de empresas pioneiras na tecnologia – exemplos incluem a Microsoft, GAFA [Google, Amazon, Facebook e Apple], IBM, Alibaba, Tencent, JD.com e a Baidu – que continuam a investir em Research & Development em diferentes áreas de IA (Inteligência Artificial) e que com esse investimento, provam a viabilidade da tecnologia para casos de uso da “vida real”.

Casos de uso: como tirar partido da Inteligência Artificial?

O facto de várias empresas em todo o mundo estarem a investir e a aplicar – de diferentes formas – esta tecnologia nas suas realidades empresariais prova precisamente a relevância que a IA tem para o tecido empresarial da nossa economia e o potencial que tem para revolucionar os modelos de negócio das empresas. Mas então, por onde podem as empresas começar? Quais são os casos de uso que podem começar a implementar na sua realidade?

O futurista e autor Bernard Marr no seu livro Artificial Intelligence in Practice – How 50 successful companies used AI and Machine Learning to solve problems afirma que existem três casos de uso chave que, ainda que se possam sobrepor, são importantes para ajudar a segmentar e identificar oportunidades de implementação da tecnologia. As empresas podem, então, utilizar IA para:

  • Modificar a forma como compreendem e interagem com os seus clientes;
  • Oferecer produtos e serviços mais inteligentes;
  • Melhorar e automatizar processos críticos de negócio.

Como mencionámos acima, qualquer caso de uso que identifiquemos poderá ser encaixado em pelo menos um dos propósitos que descrevemos acima. Mas também conseguimos mapear diferentes casos de uso a implementar com esta tecnologia, dependendo da indústria em que estejamos inseridos:

Ainda que esta não seja uma lista exaustiva dos casos de uso existentes para a tecnologia de IA, estes já ajudam as empresas a mapearem não apenas o porquê de desejarem implementar esta tecnologia específica, mas também os problemas específicos que irão resolver e as necessidades a que vão responder.

Inteligência Artificial na Xpand IT

Há já vários anos que, enquanto consultora tecnológica, apostamos em Inteligência Artificial (IA), com o propósito de encontrar cenários reais onde esta tecnologia pode, efetivamente, fazer a diferença no quotidiano das empresas. A nossa abordagem pretende ser holística e totalmente alinhada com os objetivos organizacionais dos nossos clientes, onde o ponto de partida é uma análise das necessidades de negócio. Identificamos desafios e objetivos organizacionais, garantindo que as soluções de IA propostas correspondem às necessidades. Uma análise de viabilidade detalhada, em simultâneo com um mapeamento tecnológico garante que pensamos e propomos a solução de IA mais adequada, sempre com ênfase em segurança e ética.

A implementação envolve engenharia de dados eficaz, garantindo dados de elevada qualidade, o desenvolvimento e treino de modelos de IA, e prompt engineering para respostas mais precisas e contextualizadas. Adotamos, em todos os nossos projetos, uma governança sólida para o uso responsável da tecnologia e o nosso foco é a criação de experiências inteligentes. Com um foco contínuo na evolução, monitorização e controlo de soluções de IA, garantimos que estas estão alinhadas com as metas estratégicas dos clientes e com as melhores práticas do setor.

Se já ponderou implementar esta tecnologia na sua empresa, mas enfrenta desafios na definição do ponto de partida, podemos ajudá-lo a identificar oportunidades específicas de implementação de IA no seu negócio.

Filipa MorenoComo tirar partido da Inteligência Artificial?
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6 benefícios para o negócio com Microsoft Azure

ESTE ARTIGO EM 5 SEGUNDOS:
  • A cloud é uma entidade virtual que permite a comunicação entre vários servidores remotos por todo o mundo;
  • Existem 3 tipos de cloud: pública, privada e híbrida.
  • Há 6 benefícios que o seu negócio pode ter ao adotar uma tecnologia de cloud com Microsoft Azure: escalabilidade, flexibilidade, segurança, otimização de investimento, sustentabilidade e competitividade.

Cloud computing, ou computação em nuvem, é um termo utilizado para, segundo a Microsoft, “descrever uma rede global de servidores”. A cloud então, é uma entidade virtual que permite a comunicação entre vários servidores remotos por todo o mundo cujo objetivo é que funcionem como um único ecossistema. A questão que se impõe é: o que fazem, precisamente, esses servidores que estão espalhados um pouco pelo mundo?

Esses servidores são responsáveis por armazenar e gerir dados, executar aplicações ou outro tipo de serviços como análises, fornecimento de conteúdo ou mesmo inteligência, por forma a que a informação seja mais rapidamente disponibilizada a quem dela necessita. Ao invés dos colaboradores acederem aos serviços e ficheiros localmente através do seu próprio computador, tudo passa a estar disponível online, acessível em qualquer sítio e em qualquer lugar, através da Internet.

O grande objetivo da cloud é permitir o acesso a capacidades de computação e armazenamento a qualquer empresa, independentemente da sua dimensão, desde que tenham um modelo de negócio que suporte esta abordagem. Atualmente, existem vários fornecedores de serviços de cloud: alguns exemplos incluem a Amazon AWS, a Google Cloud e o Microsoft Azure.

A cloud certa para o seu negócio e as respetivas vantagens

Importa referir, no entanto, que nem todas as clouds são iguais. De facto, cada negócio é um negócio com as suas necessidades individuais. Assim, vários tipos de cloud surgiram por forma a ajudar cada empresa a optar pela solução mais adequada ao seu negócio. Os três tipos de cloud são:

? Cloud pública: gerida e operada por fornecedores externos, de como é exemplo o Microsoft Azure. Nestes casos, todos os recursos são geridos pelo fornecedor da cloud.

? Cloud privada: os recursos de computação são utilizados de forma exclusiva por uma única empresa. Esta cloud pode estar alojada fisicamente num datacenter ou nos escritórios das empresas;

?Cloud híbrida: uma mistura entre a cloud pública e a cloud privada onde tudo pode ser partilhado de uma para a outra e vice-versa.

Independentemente do tipo de cloud que mais se adequa ao seu negócio, é inegável que a sua adoção tem um impacto relevante na forma como gere o seu negócio e nos benefícios palpáveis no dia-a-dia da empresa. Muitas vezes, no entanto, estes benefícios podem não ser claros ou perceptíveis para quem está a ponderar adotar a cloud no seu negócio. Assim, para que não restem quaisquer dúvidas, apresentamos-lhe uma lista de 6 benefícios que o seu negócio pode ter ao adotar uma tecnologia de cloud como o Microsoft Azure:

1) Escalabilidade

Um dos maiores benefícios da utilização da cloud é a escalabilidade: com esta tecnologia, passa a ser possível aumentar ou diminuir os recursos e serviços que utiliza com base nas suas necessidades ou carga nos sistemas que detém. Melhor que isso é poder alocar ou desalocar recursos a qualquer momento, numa questão de minutos e em qualquer lugar que esteja – uma capacidade que antes não era possível no quotidiano das empresas. Adicionalmente, pode optar por fazer essa alteração de forma manual ou automática, com base em comportamentos específicos, como a utilização da CPU por exemplo.

2) Flexibilidade

A imprevisibilidade e as rápidas mudanças de contexto que todos nós sofremos nos dias que correm podem ter um impacto seriamente negativo para as empresas, caso estas não estejam preparadas para responder a novas circunstâncias em tempo útil. No entanto, ao adotar a cloud torna-se possível ajustar-se a todas essas mudanças de contexto, adicionando ou removendo recursos de forma automática. Imaginemos que o seu website sofre um aumento de tráfego da noite para o dia: beneficiando da elasticidade da cloud, esta aloca automaticamente mais recursos de computação para conseguir lidar com o aumento de tráfego, reajustando-se automaticamente e retirando os recursos adicionais quando o tráfego se normaliza.

3) Segurança

Quando falamos em segurança, não pensamos apenas em segurança física (acesso aos edifícios ou acesso físico aos servidores) mas também em segurança digital (quem pode aceder aos sistemas e aos dados da sua empresa). Os fornecedores de serviços de cloud contam com um amplo número de políticas, tecnologias, controlos e skills tecnológicas que oferecem um melhor nível de segurança, tanto física como digital, que a maior parte das empresas conseguiria alcançar de forma independente. Todas estas medidas por parte dos fornecedores resultam numa segurança reforçada que ajuda a garantir a proteção dos dados, das aplicações e da infraestrutura de potenciais ameaças.

4) Otimização de investimento

Os serviços de cloud, no que toca ao investimento, apresentam muitos benefícios: não apenas funcionam com base em modelos de consumo, isto é, o cliente apenas paga pelos recursos que consome, mas também não têm quaisquer custos iniciais (CapEx), não há necessidade de comprar ou gerir infraestrutura dispendiosa e, por fim, apenas se pagam recursos adicionais quando estes são necessários – e quando deixam de o ser, podem ser desligados. Todos estes benefícios traduzem-se numa otimização de custos: aliás, o Microsoft Azure disponibiliza os preços de recursos e serviços individuais por forma a que as empresas consigam prever o investimento para um dado período de tempo com base na sua estimativa de utilização.

5) Sustentabilidade

A sustentabilidade é um tema que se encontra na agenda política e económica mundial e a adoção da cloud é um passo para a total sustentabilidade da empresa na medida em que é responsável pela redução da pegada de carbono, é uma opção ecológica e endereça o tema do desperdício de uma forma transversal a toda a organização. Na verdade, os serviços de cloud têm uma contribuição relevante para a sustentabilidade das empresas: incentiva os colaboradores a utilizar serviços digitais por forma a substituir produtos físicos. Adicionalmente, com a cloud, os recursos podem ser alocados nos locais onde são usados com maior eficiência. No fundo, a adoção da cloud ajuda a desmaterializar a nossa economia: pensar em sustentabilidade nas empresas é pensar em soluções que endereçam o desperdício em todas as suas vertentes e a adoção desta tecnologia permite-nos a todos contribuir para a saúde do nosso planeta.

6) Competitividade

Todos os benefícios que listámos acima traduzem-se num ganho de competitividade no mercado em que a sua empresa está inserida. Porquê? Porque ao adotar tecnologia cloud, a sua empresa estará mais bem preparada para lidar e gerir de forma mais eficiente picos de atividade ou mesmo alterações de contexto do mercado ou de condições económicas. A sua empresa tornar-se-á mais flexível e mais ágil no seu processo de decisão e contará com melhor informação para tomar decisões sustentadas. Finalmente, com a redução de custos e uma melhor gestão dos processos internos, a empresa pode dedicar mais recursos ao acrescento de valor noutras áreas que lhe permitam estar à frente dos seus concorrentes.

A Unidade de Digital Xperience e o Microsoft Azure

A unidade de Digital Xperience da Xpand IT está focada, desde a sua criação, no desenvolvimento de soluções que tirem partido da cloud e, em particular, do Microsoft Azure. Desde o primeiro momento que o objetivo foi a utilização de serviços de plataforma (PaaS – Platform as a Service) e não infraestrutura (IaaS – Infrastructure as a Service), por todo o potencial que os serviços PaaS têm nas várias vertentes enunciadas anteriormente. Ou seja, praticamente todas as soluções que desenvolvemos tiram partido de uma combinação de diferentes componentes, como App Services, API Management, Cosmos DB, Cognitive Services, entre outros. Além de iniciativas de desenvolvimento de projetos nativos na cloud, trabalhamos muitas vezes com os nossos clientes na reengenharia de soluções existentes, por forma a que as mesmas consigam tirar partido de todas as vantagens da cloud.

Se está a pensar adotar a cloud ou tem um projeto cloud em mãos, fale connosco. Criámos diferentes pacotes de colaboração que visam ajudar os nossos clientes a tirar o máximo partido desta tecnologia.

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Governance em Power Platform: 3 passos para a implementação

ESTE ARTIGO EM 5 SEGUNDOS:
  • A Power Platform da Microsoft é uma plataforma low-code que integra diferentes componentes para responder a necessidades de negócio distintas.
  • A plataforma conta com 4 produtos (PowerApps, Power Automate, Power BI e Power Virtual Agents).
  • Se procura garantir segurança para os seus dados, esta plataforma permite que implemente uma estratégia de governance em Power Platform.
  • São 3 os passos para implementar um modelo de governance: Segurança, Monitorização, Nutrir e Educar.

A Power Platform da Microsoft é uma plataforma low-code que integra diferentes componentes para responder a necessidades de negócio distintas. A plataforma conta com 4 produtos (PowerApps, Power Automate, Power BI e Power Virtual Agents) dos quais as empresas podem tirar partido para construir as suas soluções personalizadas com o objetivo de resolverem desafios específicos com os quais se deparam no seu quotidiano. Cada um destes produtos tem acesso a mais de 300 conectores de dados, o que na prática, significa que as soluções construídas com qualquer um dos componentes desta plataforma conseguem conectar-se com múltiplos serviços, sejam estes da Microsoft ou de outras organizações.

Este acesso tão amplo a informação por parte dos utilizadores traz consigo inúmeros desafios, especialmente no que toca a temas de governance da plataforma. Sabemos que uma das grandes vantagens da Microsoft Power Platform é precisamente democratizar o acesso à construção de diferentes aplicações de negócios a uma nova geração de citizen developers, isto é, pessoas com perfis não técnicos que passam a estar capacitadas para desenvolver soluções. No entanto, à medida que vamos tendo cada vez mais pessoas a construírem aplicações, temos que garantir que os dados e qualquer informação confidencial não são utilizados de forma indevida. Como tal, é fundamental que qualquer organização que já utilize (ou que esteja a considerar começar a utilizar) esta plataforma implemente uma estratégia de governance para garantir não apenas a segurança e integridade de todos os dados, mas também que os componentes da Power Platform são utilizados de forma responsável.

Continue a ler para descobrir quais são os primeiros passos que tem de dar para começar a implementar um modelo de governance em Power Platform.

3 passos para implementar um modelo de governance em Power Platform

Agora que já sabe porque é que é fundamental criar um modelo de governance, a pergunta que se coloca é: por onde começar? Foi para responder a essa questão que escrevemos este artigo. A Power Platform já dispõe de muitas ferramentas integradas das quais as organizações podem tirar partido para gerir e monitorizar as suas soluções. Para tal, listámos neste artigo os 3 primeiros passos que deve dar para implementar um modelo de governance.

Ao dar os primeiros passos na implementação de um modelo de governance, vai permitir que os developers dessas soluções – sejam técnicos ou não – as construam com a confiança e segurança de que estas serão sempre geridas, protegidas e mantidas com a preocupação de seguir sempre as melhores práticas de compliance. São estes os primeiros passos que deve dar:

1) Segurança

O primeiro passo que tem que dar para a definição de boas práticas de governance com a Power Platform é conhecer os seus ambientes e como os deve estruturar. Como tal, deve desde o primeiro momento, definir a sua estratégia de ambientes, devendo existir ambientes diferentes para desenvolvimento, testes e produção. Deverá também assignar diferentes papéis aos utilizadores de acordo com as suas responsabilidades e até criar um processo para o acesso a ambientes existentes ou a criação de novos ambientes. Adicionalmente, deve também estabelecer políticas de prevenção de perda de dados (DLP) que o ajudem a evitar que os utilizadores exponham dados de forma inadvertida. Estas políticas podem ser definidas tanto ao nível do ambiente como do tenant, o que possibilita uma maior flexibilidade quando estabelecemos diferentes políticas para cada caso de uso. No que toca ao desenvolvimento propriamente dito, a organização pode definir um conjunto de boas práticas (por exemplo, o que fazer quando dois developers precisam de editar a mesma aplicação em simultâneo ou quais deverão ser os procedimentos para migrar aplicações, etc.) que podem ajudar as equipas a organizar o seu trabalho e a entregarem soluções com mais qualidade.

2) Monitorização

Após dar os primeiros passos na estruturação de ambientes e na criação de diferentes políticas de desenvolvimento, é importante que as vá monitorizando como um todo. Desta forma, as organizações conseguem ter total visibilidade de como estão a utilizar os diferentes componentes da plataforma. Mais uma vez, a Power Platform disponibiliza uma série de funcionalidades que permitem às organizações monitorizar e acompanhar o uso da plataforma: é possível monitorizar a utilização do Dataverse, para garantir que os níveis de consumo não são anormais; criar regras de alarmística: configurar uma notificação sempre que uma aplicação é partilhada com outros utilizadores, ou um novo conector é lançado. Se não quiser começar do zero, o Center of Excellence é uma coleção de componentes e ferramentas que foi precisamente desenvolvida para o ajudar a começar a desenvolver uma estratégia de governance com a Power Platform.

3) Nutrir e educar

Por fim, depois de adotarmos qualquer tecnologia ou framework de trabalho, é importante considerar como iremos nutrir e educar a nossa equipa com os recursos que esta precisa para continuar a entregar trabalho de excelência. É importante ter um conjunto de guidelines e orientações para cada novo membro da equipa que precise de se inteirar das ferramentas de trabalho, das boas práticas e dos diferentes processos que tem que respeitar. Por outro lado, é fundamental que qualquer developer – mais uma vez, seja técnico ou não – tenha os recursos necessários para continuar a manter-se atualizado sobre a Power Platform e a evolução dos diferentes produtos e componentes.

Pensamentos Finais

Se está a pensar adotar a Power Platform ou, se por ventura, já utiliza diferentes componentes da plataforma na sua organização, siga estes passos para começar a definir o seu próprio modelo de governance. Em alternativa, fale connosco para que o ajudemos a dar os primeiros passos: criámos diferentes pacotes de colaboração que visam necessidades específicas de governação. A Xpand IT tem-se focado no desenvolvimento de soluções em Power Platform, ajudando as empresas a tirar partido dos seus diversos componentes e acelerando a sua transformação digital. Em 2021, fomos nomeados Parceiro do Ano pela Microsoft Portugal e em 2020, recebemos a distinção de Parceiro do Ano em Power Apps & Data Analytics, também pela Microsoft Portugal.


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Azure DevOps: como construir uma cultura de qualidade

ESTE ARTIGO EM 5 SEGUNDOS:
  • A cultura de DevOps promove transparência, comunicação e espírito de colaboração entre as equipas de desenvolvimento, as equipas operacionais e as equipas de negócio. Mas como construir essa cultura?
  • Os 4 principais benefícios que este tipo de cultura acrescenta às suas equipas: alinhamento das equipas, ciclos de releases mais curtos, aprendizagem contínua e responsabilização.

Muito possivelmente, já se cruzou em algum momento da sua vida com o termo DevOps, especialmente se está enquadrado em alguma fase do processo de lançar e implementar um projeto digital. Pegando na própria definição da Microsoft, DevOps é uma mistura entre desenvolvimento (Dev) e operações (Ops) e o seu propósito é entregar valor aos clientes ao juntar pessoas, processos e tecnologia. O grande objetivo é que, ao utilizar, as práticas e ferramentas de DevOps, as equipas se tornem mais produtivas e que tenham a capacidade de simultaneamente criar, iterar e melhorar produtos digitais de uma forma mais rápida e com maior qualidade. Ao invés das diferentes equipas envolvidas trabalharem em silos, com o DevOps passam a coordenar-se e a colaborar com um propósito comum: criar, iterar e manter produtos melhores e mais fiáveis, respondendo ainda melhor às necessidades do cliente. Mas porque é que o DevOps é um conceito tão importante? Em primeira instância, porque o DevOps tem um impacto direto na qualidade do produto digital. A verdade é que DevOps é bem mais do que apenas automatizar processos e melhorar o código que é entregue ao cliente.

Como construir uma cultura de DevOps

A cultura de DevOps promove transparência, comunicação e espírito de colaboração entre as equipas de desenvolvimento, as equipas operacionais e as equipas de negócio. No fundo, é uma cultura que tem um impacto profundo na metodologia de trabalho das equipas como um todo, nos seus fluxos de trabalho, nos seus processos e até na qualidade do código que entregam. Atuar segundo esta cultura tem diversas vantagens: acelera o tempo de iteração dos produtos, permite que nos adaptemos mais facilmente ao mercado e à concorrência, permite uma melhoria do tempo médio de recuperação e também facilita a manutenção da estabilidade dos sistemas.

O DevOps influencia todo o ciclo de vida das aplicações, seja em que fase do processo for, seja no seu planeamento, no seu desenvolvimento, na sua entrega ou na sua manutenção. Todas estas fases estão intrinsecamente ligadas e dependem umas das outras para que o resultado final seja o esperado.

Imagem: Microsoft

A adoção de uma ferramenta como o Azure DevOps é apenas o primeiro passo e, francamente, será sempre o passo menos importante. Porquê? Porque de nada serve termos as ferramentas, as frameworks e as metodologias ao nosso dispor se a cultura e as pessoas não intervêm ativamente no processo da sua adoção e garantem um compromisso contínuo com os objetivos a que se propõem atingir. Construir uma cultura de DevOps implica que as equipas mudem a sua forma de pensar nos problemas, de trabalhar e colaborar e tal pode ser desafiante e, em momentos, até desmotivante. No entanto, os inúmeros benefícios que se obtêm rapidamente eclipsam qualquer desafio que possa surgir no caminho de criar uma cultura cuja missão seja entregar qualidade e valor acrescentado. Alguns dos benefícios que se obtêm ao adotar uma cultura de DevOps são:

1) Alinhamento das equipas

Tendo como tema comum o DevOps, será sempre mais fácil conseguir um alinhamento entre as diferentes equipas do projeto. Assim, as equipas começam a colaborar e acabam por se focar no mesmo objetivo, garantindo que estão a “remar para o mesmo sítio”, isto é, que têm os mesmos objetivos e que estão a medir o seu sucesso da mesma forma.

2) Ciclos de releases mais curtos

Estas equipas caraterizam-se por serem mais ágeis e, com ciclos de releases mais curtos conseguem não só planear melhor o seu trabalho, mas também gerir melhor o risco. Adicionalmente, conseguem desta forma responder melhor às necessidades dos clientes e adaptarem-se melhor ao mercado e à concorrência.

3) Aprendizagem contínua

As equipas que abraçam a cultura de DevOps estão focadas numa mentalidade de crescimento e focam-se em incorporar todas as suas aprendizagens nos seus próprios processos, para se tornarem cada vez melhor a cada iteração. Esta é uma jornada que não tem propriamente fim, pelo que o objetivo é estar continuamente a melhorar.

4) Responsabilização

A partir do momento em que as equipas se alinham, passam a estar comprometidas com os seus objetivos e com os resultados que precisam de atingir. Assim, existe um maior envolvimento por parte das diferentes equipas que passam a estar responsáveis por diferentes fases do ciclo de vida de uma aplicação.

Imagem: Microsoft

Porque usamos DevOps na Xpand IT

A qualidade faz parte dos valores organizacionais e é algo que está enraizado na cultura da Xpand IT. Trabalhamos com diferentes peças de Azure para garantir que produzimos e entregamos produtos topo de linha aos nossos clientes. O Azure DevOps desempenha um papel fundamental para conseguirmos entregar tudo aquilo a que nos propomos. Na unidade de negócio de Digital Xperience, temos uma equipa especialmente focada em Azure DevOps, cuja responsabilidade é garantir que todos os projetos são entregues cumprindo com requisitos de qualidade – sejam projetos customer facing, isto é, aplicações, websites; sejam projetos de backend, onde trabalhamos com Azure para criar soluções que melhorem as operações das empresas; seja até mesmo em soluções Power Platform, onde também utilizamos DevOps para melhorar a qualidade das soluções construídas em cima desta plataforma.

Conheça mais sobre a nossa metodologia de trabalho e alguns dos projetos que já desenvolvemos aqui.

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Regresso ao escritório: modelo híbrido, remoto ou presencial? Tecnológico.

Após os últimos 18 meses de disrupção, parece que estamos finalmente a regressar a um semblante de normalidade. Ainda que a pandemia continue a ser parte das nossas vidas e continuará a sê-lo nos próximos tempos, estamos todos a reaprender a conviver presencialmente e, em muitos casos, expetantes de regressar a ter um contacto mais próximo com colegas, parceiros e clientes. Prova desse entusiasmo é o facto de algumas empresas estarem a desenhar o regresso aos escritórios e a dar condições às pessoas de regressarem aos seus locais de trabalho. Os modelos que as empresas estão a considerar multiplicam-se consoante as diferentes realidades (sejam estes modelos 100% remotos/presenciais ou modelos híbridos com diferentes declinações), mas a verdade é que estamos a entrar numa nova era e a nossa relação com o trabalho está, também ela, a evoluir.

De acordo com o survey 2021 Return to Workplaces da Deloitte, 64% das organizações inquiridas pretendem regressar ao escritório em 2021 e 25% já tinham reaberto os escritórios no momento em que foram inquiridos (abril de 2021). Adicionalmente, 68% querem implementar algum tipo de modelo híbrido. O que os dados deste e de outros estudos parecem indicar é que o os modelos mistos parecem ser parte integrante desta nova realidade. E independentemente do modelo que as empresas decidam adotar daqui para a frente, a verdade é que o regresso ao escritório levanta um conjunto de desafios que as empresas terão que endereçar: seja adaptar os espaços para que reúnam as condições de segurança, logística do espaço, reserva de lugares, garantir que as equipas têm as ferramentas necessárias para colaborar de forma eficaz, bem como manter a produtividade das equipas, entre tantos outros.

A tecnologia e diferentes soluções digitais podem ser a resposta a muitas das questões com as quais as organizações se estão a deparar enquanto preparam o regresso ao escritório e são, sem dúvida, essenciais para facilitar o regresso ao escritório. No sentido de conseguirmos desmaterializar e automatizar diferentes processos, podemos aproveitar soluções já existentes – construídas para o efeito, como é exemplo a solução Return to the Workplace da Microsoft – ou desenvolver à medida, aproveitando tecnologias como a Microsoft Power Platform, que ajudam as organizações, de forma rápida e ágil, a construir aplicações, fluxos de trabalho ou até mesmo chatbots, com um time-to-market significantemente reduzido.

A solução “Return to the Workplace” disponibilizada pela Microsoft, por exemplo, é uma solução que foi construída a pensar na otimização da segurança dos locais de trabalho e utiliza diferentes componentes da Power Platform (PowerApps, Power BI e Power Automate) para que as equipas de logística e segurança consigam gerir os escritórios com a máxima segurança e prontidão possível. Mas à medida que regressamos a uma dinâmica presencial, existem múltiplos outros processos para os quais as empresas irão necessitar de encontrar soluções: estamos a falar de soluções que ajudem as empresas a registar os visitantes externos ou até mesmo processos como a gestão de cantinas.

Se, à semelhança de tantas outras empresas está a planear o regresso ao escritório e gostava de explorar como tecnologias como a Microsoft Power Platform poderão ajudar a endereçar os mais diversos desafios, fale connosco. Na Xpand IT, a unidade de Digital Xperience tem-se focado no desenvolvimento de soluções em Power Platform, ajudando as empresas a tirar partido dos seus diversos componentes e acelerando a sua transformação digital. Em 2021, fomos nomeados Parceiro do Ano pela Microsoft Portugal e em 2020, recebemos a distinção de Parceiro do Ano em Power Apps & Data Analytics da Microsoft Portugal. Como tal, pode contar connosco para o apoiar nos seus projetos.

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A tecnologia e o futuro da indústria do retalho

Ao longo dos últimos anos, a tecnologia tem sido um elemento de disrupção para todas as indústrias da economia. A indústria do Retalho não é exceção e não precisamos de pensar durante muito tempo para conseguimos listar as diferentes maneiras em como a tecnologia tem impactado a nossa vida nos diferentes papéis que realizamos no nosso quotidiano – enquanto profissionais, enquanto pais e mães, enquanto educadores, enquanto consumidores. Na capacidade de consumidores, a verdade é que a tecnologia tem sido o verdadeiro instigador das nossas mudanças de hábitos, das nossas preferências relativamente ao que consumimos e como o fazemos e também determinante na forma como nos relacionamos com as diferentes marcas com quem interagimos ao longo da nossa vida.

Para além da tecnologia, outros fatores têm causado disrupção na indústria do retalho, nomeadamente a mudança de comportamentos dos consumidores, o crescimento do e-commerce e, mais recentemente, a pandemia global que ainda hoje atravessamos. Com a pandemia e sucessivos confinamentos, novos desafios surgiram para a indústria: o facto de apenas as farmácias, supermercados e outras lojas consideradas essenciais se encontrarem abertas durante diferentes períodos de tempo, fez com que os retalhistas tivessem que se readaptar e reorganizar rapidamente sob risco de não conseguirem vingar em tempos tão desafiantes.

O online foi a escolha óbvia para os consumidores que se viram confinados em casa, sem poder visitar as lojas onde compravam muitos dos seus produtos: quem nos diz é um artigo das Nações Unidas que demonstra que o comércio eletrónico tem assistido a um crescimento “dramático”, passando de 16% de todas as vendas  para 19% em 2020. Ainda assim, muitos retalhistas, incluindo a gigante irlandesa Primark, nem sequer tinham canais digitais implementados que lhes permitisse continuar a sua atividade enquanto as suas lojas físicas se encontraram fechadas. Outros até tinham algum tipo de canais digitais (uma aplicação mobile ou uma loja online), mas o aumento acelerado das vendas online acabou por dar visibilidade a várias fragilidades que até então não eram muito notórias: dificuldade no processamento de encomendas, sistemas pouco versáteis e ágeis, informação dispersa em diferentes sistemas das organizações, pouca agilidade em todo o supply chain, entre outros. Então, como pode a tecnologia mudar o futuro da indústria do retalho?

indústria do retalho

Como a tecnologia está a mudar o futuro da indústria do Retalho

Como podemos constatar, os desafios que os retalhistas enfrentam atualmente são vários e a tecnologia pode ajudar a responder a muitos deles, permitindo que as organizações reestruturem modelos de negócio e otimizem as suas operações, seja interna ou externamente. São várias as tecnologias a contribuir para a inovação dentro do setor: Business Intelligence, Big Data, Realidade Aumentada, Inteligência Artificial, Automação, entre outras.

A Inteligência Artificial (IA), por exemplo, é uma tecnologia instrumental para melhorar diferentes processos do setor. Esta é uma tecnologia que tem diversos casos de uso: seja para implementar chatbots que prestem apoio ao cliente, otimização do processo de entrega, tornar as lojas mais digitais sem ser necessário colaboradores nas caixas, controlo de stock nas prateleiras, entre outros. Outra das tecnologias mais preponderantes para o setor é a automação. Esta é outra tecnologia que oferece diversos casos de uso que poderão ser implementados na realidade do setor do retalho que oferece muitos benefícios às organizações: com recurso a RPA (Robotic Process Automation), é possível automatizar diferentes processos internos, como por exemplo, informação sobre entregas de pedidos, encomendas e faturação, categorização de produtos, planeamento de campanhas promocionais e até devoluções de produtos. De facto, ambas as tecnologias poderão ajudar a revolucionar muitos dos processos que atualmente ainda se encontram dependentes de recursos humanos e, como tal, são fundamentais para gerar eficiências internas que, por sua vez, têm um impacto concreto na experiência do consumidor e na sua satisfação. Se pensarmos que, de acordo com um estudo da McKinsey, 50% das atividades neste setor têm potencial para ser automatizadas com tecnologia que já está atualmente ao nosso dispor, como é o caso da IA e da automação, conseguimos perceber que existe ainda muitos processos que poderão ser transformados, melhorados e otimizados. O importante será identificar casos de uso específicos onde a tecnologia poderá fazer maior diferença para o futuro da indústria do retalho e começar por dar esse passo.

Os retalhistas estão sob uma enorme pressão para se ajustarem rapidamente ao mercado e aos consumidores que servem e estes precisam de constantemente encontrar formas de inovar, utilizando a tecnologia para rever os seus modelos de negócio e, no fundo, para se reinventarem e tornarem-se negócios mais resilientes, capazes de sobreviver a mudanças abruptas e inesperadas.

Enquanto especialistas em tecnologia, a Xpand IT poderá ajudá-lo a explorar de que forma poderá utilizar a tecnologia – nas suas diferentes vertentes – para endereçar os desafios que tem atualmente entre mãos.

Filipa MorenoA tecnologia e o futuro da indústria do retalho
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Saúde Digital: a medicina do futuro (e do presente)

Uma das indústrias mais afetadas pela pandemia foi a da saúde. A pandemia global colocou imensa pressão nos serviços nacionais de saúde a nível global, enchendo hospitais com pessoas necessitadas de cuidados urgentes e imediatos, sem esquecer que a restante atividade e as restantes pessoas que já necessitavam de outros cuidados, relativos a outras doenças, não poderiam ser ignoradas e também estas necessitavam de cuidado continuado. Esta pandemia não colocou pressão apenas nos muitos profissionais que passaram a ter que trabalhar longas horas para fazer face à falta de recursos humanos, muitas vezes colocando a sua saúde em risco, mas também nas próprias infraestruturas que até então estavam disponíveis para fazer face às necessidades dos diferentes países.

Os profissionais de saúde são um elemento fundamental na sociedade para garantir um apoio continuado à saúde e bem-estar de todos os cidadãos. Conseguimos reconhecer o papel fundamental que estes têm: resultado foram as inúmeras homenagens prestadas ao longo do primeiro confinamento. Estes trabalham num ambiente altamente complexo e em condições de elevado risco pessoal e, muitas vezes, não têm todos os recursos necessários para desenvolver o seu trabalho com eficiência total. Os médicos, enfermeiros e todas as restantes equipas que trabalham na área da saúde necessitam de ferramentas robustas e flexíveis que lhes permitam prestar os melhores cuidados disponíveis aos seus pacientes.

A pandemia foi responsável por acelerar a digitalização em grande escala de diferentes processos em múltiplas indústrias. A indústria da saúde não foi diferente – de facto, uma das oportunidades que a pandemia global nos ofereceu foi colocarmos em prática a rápida digitalização desta indústria, encontrando novas formas de prestar aos pacientes os melhores cuidados de saúde, mesmo à distância. Um exemplo prático foi o crescimento acelerado das teleconsultas durante e após os períodos mais conturbados da pandemia: de acordo com a Statista, em 2019, o mercado da telemedicina estava avaliado em cerca de 49,9 mil milhões de dólares. Até 2030, projeta-se que o mercado chegue até aos 460 mil milhões de dólares.

Saúde digital – um novo paradigma nos cuidados de saúde

Ainda que tenhamos muito a lamentar com esta pandemia, uma das aprendizagens que podemos retirar deste evento é que a tecnologia e a consequente digitalização de diferentes processos trazem inúmeros benefícios às diferentes instituições cuja prioridade é cuidar da saúde e bem-estar dos utentes. Existem diferentes tecnologias que já estão atualmente a ser utilizadas em prol de uma melhoria consistente dos cuidados de saúde: falamos de tecnologias como a Inteligência Artificial (IA), a Cloud, Big Data e tecnologias de automação, por exemplo.

O grande propósito da digitalização, em qualquer setor ou indústria, é o de melhorar e até aumentar a produtividade e a eficiência operacional dos diferentes departamentos de uma organização, tirando partido da simplificação e automação de diferentes processos, processos estes que até então estavam dependentes de humanos para serem realizados ou, estando baseados em ferramentas não digitais, eram inconvenientes e pouco ágeis.

A automação de processos tem inúmeros benefícios para uma área como a saúde: esta pode oferecer diferentes mecanismos de melhorar o atendimento que é prestado ao utente, de uma forma mais facilmente escalável. O propósito de automatizar diferentes processos, no entanto, deverá estar sempre centrado no utente: quando pensamos na digitalização da saúde, pensamos na forma como o paciente irá ser beneficiado ao utilizar esses serviços. O objetivo deve passar por conseguirmos oferecer uma maior autonomia ao paciente, oferecendo-lhe, por exemplo, a possibilidade de agendar uma consulta ou um exame através de um canal digital ou até um portal dedicado onde o utente consiga consultar todo o seu histórico de interações com uma dada instituição de saúde. Existem diferentes momentos da jornada de um cliente que poderão ser digitalizados e automatizados, por forma a que não estejam totalmente dependentes de recursos humanos – o check-in e o check-out de um paciente numa clínica, por exemplo, são momentos que poderão ser otimizados com recurso à tecnologia.

Por outro lado, utilizando a automação para gerar eficiências internas, conseguiremos igualmente melhorar a experiência do utente: com o auxílio da digitalização, passa a ser possível determinarmos novas formas de gerir informação sobre o doente, acelerar o diagnóstico e torná-lo mais preciso, agilizar a comunicação entre as equipas multidisciplinares por forma a que todas tenham uma visão holística do doente, e a partilha eletrónica de relatórios e exames médicos, entre outros processos.

O futuro da saúde passa também pelo digital e o panorama da indústria está a mudar com as constantes inovações que a tecnologia permite. Sabemos que a tecnologia já é pervasiva em diferentes indústrias e, enquanto consumidores, o nosso nível de aceitação de ferramentas digitais é cada vez maior. Assim, à medida que o digital se “confunde” com o presencial, iremos considerar cada vez mais natural encontrar um modelo híbrido, onde o “ir ao médico” já não significa necessariamente dirigirmo-nos a um hospital, estar horas numa fila de espera, para encontrar um médico do outro lado da secretária pronto para ouvir as nossas dores. No futuro (cada vez mais próximo), encontraremos cuidados de saúde integrados, mais próximos, com mais e melhor informação sobre o nosso historial clínico e, acima de tudo, mais personalizados.

Fale connosco para descobrir sobre como poderá utilizar as diferentes tecnologias que mencionámos para dar um passo em frente em direção a esse futuro.

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User Experience: A importância da experiência e como começar

Nunca se falou tanto em experiência como nos últimos anos, muito pelo facto de que estamos cada vez mais inseridos num novo paradigma que é essencialmente digital. E porque a economia em que vivemos assenta no digital, torna-se absolutamente crítico que as empresas ofereçam experiências relevantes aos seus clientes.  Muito se fala sobre como uma User Experience pode ser um elemento diferenciador para os consumidores, mas há muitas vezes dificuldade em perceber como podemos materializá-la de forma concreta e com valor para todos os envolvidos. Conseguimos reconhecer porque é que empresas como a Uber, a Spotify ou a Revolut oferecem experiências digitais convenientes, seamless e altamente satisfatórias, mas quando começamos a pensar em construir algo semelhante para os nossos próprios consumidores, sentimos que não é assim tão fácil entregar uma experiência memorável.

Mas porque é que a experiência se tornou elemento tão importante?

Com a utilização cada vez mais frequente de smartphones passou a ser possível estarmos mais tempo ligados, estarmos mais próximos de serviços dos quais precisávamos, e passámos a ter a possibilidade de satisfazer as nossas necessidades de forma mais imediata. As necessidades e expetativas dos consumidores foram ficando cada vez mais exigentes, algo potenciado até por fatores biológicos: o facto de podermos fazer o que precisamos, quando precisamos, faz-nos sentir uma gratificação instantânea que liberta dopamina e que, por sua vez, causa sentimentos de felicidade e de realização pessoal. Como tal, a experiência passou efetivamente a ser um elemento diferenciador da jornada do consumidor e, muitas vezes, um elemento que distingue o sucesso (ou não) de muitas marcas – independentemente do canal digital utilizado.

Construir experiências: os cinco principais ingredientes

A experiência ideal é aquela que permite aos utilizadores realizar uma tarefa de forma eficaz, positiva e que termine com uma sensação de satisfação. Esta premissa é enganadoramente simples. A construção da experiência ideal é uma jornada mais complexa do que à partida se possa pensar: na verdade, é uma jornada de aprendizagens, de tentativa e erro, de sucessos e insucessos e de muitas iterações e evoluções. Não tem propriamente um início, meio e fim, porque a experiência ideal vai mudando conforme os nossos utilizadores vão, também eles, mudando, sendo por isso iterativa por natureza.

A solução para um problema de experiência de utilização passa por obter resposta clara às seguintes questões:

  1. Qual é o problema? (Identificar o problema);
  2. Quem tem este problema? (Para quem estamos a projetar a experiência?);
  3. Como resolver o problema (Estratégia);
  4. Quais são os objetivos? (De negócio e dos utilizadores);
  5. Que funcionalidades são requeridas para atingir esses objetivos? (Requisitos funcionais);
  6. Como funcionará o produto para que os objetivos sejam alcançados? (Solução do problema).

Na essência, um projeto de UX consiste nas seguintes fases-chave:

1 – Estratégia

Sem estratégia, não há caminho. Sem caminho e orientação, é difícil (para não dizer impossível) construir uma experiência com uma base sólida e este é meio caminho andado para que o projeto não tenha sucesso. É, portanto, essencial definir uma visão e um propósito para colocar à disposição dos utilizadores uma experiência eficaz. É essa definição de intenções que nos vai ajudar a moldar os objetivos e visão de negócio, a identificar as necessidades dos utilizadores, a mapear o sucesso da iniciativa e como o queremos medir.

2 – Pesquisa

A construção de uma experiência implica identificar o(s) problema(s) a resolver. Só após a identificação clara dos desafios que se colocam aos utilizadores é que faz sentido idealizar como os solucionar. Assim, identificando e priorizando as diferentes jornadas de utilização, torna-se mais claro materializar o caminho para a solução, com as várias ferramentas que se encontram à nossa disposição.

3 – Análise

Sendo claro o problema que queremos resolver e ainda antes de começarmos a concretizar alguns aspetos da experiência que queremos construir, é essencial passarmos por uma fase de interpretação. O objetivo desta fase é retirar insights preciosos que nos vão ajudar a assentar as bases da experiência memorável que queremos construir. Tipicamente, é neste momento que construímos personas, que utilizamos user stories, mapas de experiência e outras ferramentas para nos guiar e orientar.

4 – Design

Esta fase da jornada da construção da experiência é ainda mais colaborativa – este é o momento em que, depois de termos maturado sobre o problema que queremos resolver e já tendo construído as bases de como vamos solucioná-lo, vamos começar a materializar a nossa visão, seja em protótipos funcionais ou em wireframes. O objetivo principal é, com recurso a protótipos funcionais de baixa fidelidade, testar as ideias com os utilizadores que irão interagir com o produto e vivenciar a experiência.

5 – Produção

O último elemento desta jornada é a produção de todos os ativos que farão parte da experiência, sejam os protótipos e layouts de alta fidelidade ou o sistema de design, com todos os componentes que lhe são inerentes. Este é um dos momentos-chave do processo: através das sessões de testes e outras validações que sejam necessárias, este é um passo que não pode faltar ao construir uma excelente experiência.

User Experience na Xpand IT

Reconhecemos que a construção de experiências memoráveis centradas nos utilizadores implica conhecimento técnico especializado e know-how específico e, também reconhecemos a importância que a experiência de utilização tem para conseguirmos entregar produtos digitais bem-sucedidos nos mercados em que estão inseridos. Por isso, a unidade de User Experience da Xpand IT tem investido nos últimos anos na oferta de serviços nesta área, por forma a fazer crescer o portefólio de soluções de design centrado no utilizador.

O trabalho desenvolvido em User Experience baseia-se no know-how ganho ao longo de vários anos, e do trabalho feito com as várias tecnologias com as quais trabalhamos. Acreditamos que a tecnologia fará sempre a diferença na construção de boas experiências. Pensar na experiência que queremos implementar permite-nos começar a conversa mais cedo, e garantir que depois implementamos projetos que fazem a diferença.

Conheça a nossa unidade de User Experience e a forma como o podemos ajudar aqui.

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Mais poder para si: como automatizar tarefas sem programar

De acordo com o dicionário, automação é a “execução automática de tarefas sem intervenção humana intermediária” e já todos ouvimos falar como a automação pode ser crucial na transformação das empresas. O argumento para a crescente automatização de processos internos das empresas encaixa num discurso mais abrangente de transformação digital, que defende que as empresas estão gradualmente a completar a transição para infraestruturas digitais, investindo em tecnologia e melhorando as suas capacidades internas por forma a conseguirem obter otimizações que, muitas vezes, têm reflexão nos serviços que prestam a clientes externos.

São reconhecidos inúmeros benefícios para a adoção de automação nas organizações: a poupança de tempo, criação de eficiências operacionais, a melhoria consistente na qualidade dos processos devido à redução do erro humano e até uma potencial maior satisfação dos colaboradores que usualmente têm que repetir as mesmas tarefas inúmeras vezes no mesmo dia e semana – e que podem muitas vezes ser alocados a tarefas onde podem aportar mais valor para a organização. A adoção de automação é efetivamente crucial no que toca à criação de eficiências internas que podem fazer toda a diferença no dia a dia das organizações.

No entanto, a adoção destas tecnologias envolve, numa primeira instância, um investimento não só na tecnologia que permite esta automação, mas também no desenvolvimento de casos de uso a implementar e estes dois fatores podem, frequentemente, constituir barreiras à adoção deste tipo de tecnologias de forma generalizada nas empresas. Então, como automatizar tarefas sem programar?

É precisamente para responder a estas barreiras que várias soluções low-code/no-code tem vindo a ganhar espaço no mercado, incluindo o Power Automate (um dos componentes da Microsoft Power Platform).

Como automatizar tarefas: o que é o Power Automate?

O Power Automate é um dos quatro componentes da Power Platform e o seu propósito é automatizar, de forma rápida e segura, processos de negócio, garantindo que as organizações conseguem aumentar a sua produtividade tanto em tarefas individuais como na automatização em escala de processos de negócio críticos para a sua atividade. A grande vantagem desta ferramenta é, sem dúvida, o facto de não ser necessário qualquer conhecimento de programação para se construir os fluxos de automação. Sejam estes mais simples ou mais complexos – tirando partido da tecnologia de RPA (Robotic Process Automation), por exemplo – qualquer pessoa tem o poder de criar os seus próprios automatismos sem ter que escrever uma linha de código.

Para além das funcionalidades já referidas, esta ferramenta oferece-nos igualmente a possibilidade de construir fluxos inteligentes, isto é, conseguimos incorporar capacidades de Inteligência Artificial (IA) para cumprir determinados objetivos. Uma vez mais, tal é possível sem ser necessário qualquer conhecimento acerca desta tecnologia que é inerentemente complexa e que está, tipicamente, apenas acessível a perfis técnicos.

Automação inteligente: o futuro

Como podemos então integrar Inteligência Artificial nos nossos fluxos de trabalho, tornando-os cada mais inteligentes e confiando na tecnologia para nos ajudar a ser ainda mais produtivos? Conseguimos fazê-lo tirando partido de um dos componentes da Power Platform, o AI Builder.

Com o AI Builder, é possível construir modelos com diferentes propósitos e que se adaptam a cenários distintos. Atualmente, são já 12 modelos pré-construídos que o AI Builder oferece: temos exemplos como análise de sentimentos, cenários preditivos, deteção de objetos, leitores de cartão de visitas ou até mesmo processamento de recibos. Estes são modelos que tiram partido de diferentes vertentes da tecnologia da IA e que podem ser integrados nos nossos workflows por forma a automatizar muitas tarefas repetitivas que constantemente temos que realizar no nosso dia a dia.

Imaginemos, por exemplo, que uma equipa de vendedores necessita de apresentar os recibos que vai acumulando ao longo do tempo com as suas sucessivas deslocações. Ao invés de ter que estar a analisar todos esses recibos manualmente, podemos utilizar o modelo de processamento de recibos para que seja mais fácil recolher os dados necessários para realizar o reembolso aos colaboradores. Com este modelo, é possível que cada colaborador tire apenas uma fotografia aos seus recibos sendo automaticamente recolhidas, através de IA, as informações relevantes presentes nesse documento, seja a data da transação, o nome e quantidade do item comprado ou, claro, o valor total do recibo. Conseguimos fazer exatamente a mesma operação com faturas que cheguem através de email de diferentes fornecedores utilizando o modelo de processamento de faturas.

Para dar mais um exemplo, com o modelo de análise de sentimentos poderemos implementar um outro caso de uso. Suponhamos que uma marca de retalho tem interesse em perceber de forma rápida qual é o sentimento geral dos seus clientes após terem sido atendidos no serviço após-venda. Ao analisar o texto redigido pelo cliente, este modelo de IA conseguirá analisar se o sentimento do cliente é positivo, negativo, misto ou neutro. Com esta informação, passamos a garantir um acompanhamento mais personalizado dos nossos clientes, para garantir que a sua experiência é a melhor possível.

Próximos passos

O potencial para automatizar tarefas diárias com recurso a Inteligência Artificial é ilimitado e já temos ao nosso dispor tecnologia que nos permite dar um passo em frente na modernização destes vários processos. Para conseguir dar esse passo, é essencial que identifique um caso de uso onde seja possível dar uso a esta tecnologia: só assim conseguirá analisar o real impacto da automação no seu quotidiano e na melhoria das operações internas da empresa onde se enquadra. Se precisa de ajuda para dar esse passo, nós podemos ajudar: o Low-Code Assessment que a equipa da Xpand IT construiu para si visa precisamente enquadrar a melhor solução possível para os desafios que a sua organização tem de ultrapassar, e os nossos experts irão explicar-lhe como automatizar tarefas sem programar.

O futuro já chegou. Não o deixe escapar.

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Microsoft Power Platform: por onde começar? Nós ajudamos!

A revolução de plataformas low-code/no-code tem vindo, ao longo dos últimos anos, a ganhar tração em diferentes empresas e indústrias, pois o seu potencial disruptivo começa a ser reconhecido. Prova disso mesmo são as projeções que tanto a Gartner como a Forrester já fizeram sobre este tipo de plataformas. A Gartner estima que cerca de 65% das aplicações desenvolvidas até 2024 será feita com recurso a plataformas low-code/no-code. Adicionalmente, a Forrester indica que estas plataformas podem ajudar as organizações a reduzir em 74% o custo que têm com o desenvolvimento “tradicional” de aplicações. Mais impressionante ainda são os relatórios da Forrester Wave que indicam ainda que o mercado de low-code irá ultrapassar os 21 mil milhões de dólares em gastos até 2022.

Estas são estatísticas importantes que revelam o verdadeiro potencial destas plataformas e como estas podem ser ferramentas diferenciadoras e cruciais na forma como as empresas endereçam as suas jornadas de transformação digital, em particular para cenários internos. Este tipo de soluções, no fundo, permite que perfis não técnicos, os intitulados “citizen developers”, consigam de uma forma ágil e rápida construir aplicações, fluxos de trabalho, relatórios de análises ou até mesmo chatbots sem estarem dependentes dos departamentos de TI ou sem terem que ter conhecimento técnico de programação ou de tecnologias mais complexas, como é o exemplo da Inteligência Artificial.

Atualmente, já são várias as plataformas low-code/no-code que existem e uma das líderes de mercado deste segmento (de acordo com o Magic Quadrant da Gartner) é a Microsoft Power Platform.

Power Platform: o que é?

A Microsoft Power Platform, para quem ainda não a conhece, é a plataforma de low-code da Microsoft e é composta 4 produtos com propósitos distintos:

  • Power Apps: permite que utilizadores de negócio consigam desenvolver aplicações que podem ser usadas em modo mobile ou web, sem serem necessários conhecimentos de programação;
  • Power BI: permite ter acesso a ferramentas de visualização de dados, onde é possível construir dashboards e relatórios visualmente apelativos;
  • Power Automate: tem como objetivo a automatização de processos de negócio ou até mesmo o enriquecimento das aplicações construídas em Power Apps com lógica de negócio;
  • Power Virtual Agents: possibilita a construção de bots e de fluxos de conversação apenas com o conhecimento da conversa que se pretende manter com os utilizadores.

Além dos produtos mencionados acima, a plataforma conta ainda com componentes como o AI Builder que permite tirar partido de Inteligência Artificial em diferentes vertentes. Podemos, por exemplo, criar um modelo que aprende a reconhecer campos específicos de um documento partindo de um conjunto de documentos originais, ou mesmo identificar objetos existentes em imagens – tudo isto através de uma interface altamente funcional e desenhada para que utilizadores não-técnicos possam tirar partido das potencialidades da tecnologia.

Agora que já conhece a plataforma, reconhecemos que o mais difícil passa, por vezes, perceber por onde se deve começar e em qual dos componentes apostar.

Power Platform: por onde começar?

Antes de adotar a Power Platform, existem três coisas a que precisa de saber responder para que possa iniciar a jornada de transformação digital da sua organização:

  • Qual é a sua necessidade?

A jornada começa aqui: que necessidades tem a sua organização? A que desafios é mais urgente responder? Precisa de construir uma aplicação interna, substituir um ficheiro Excel que está constantemente a ser partilhado entre utilizadores? Quer construir um chatbot que apoie o seu Departamento de Recursos Humanos? Precisa antes de automatizar processos de negócio que são críticos e que ainda estão dependentes de humanos para a sua concretização ou pretende analisar dados de negócio por forma a conseguir tomar melhores decisões? Antes de perceber qual é o componente da Power Platform mais indicado para a sua necessidade, precisa de clarificar o melhor possível as necessidades que a empresa tem. Caso contrário, não conseguirá clarificar o propósito de adoção da plataforma e, sem propósito, o investimento não terá orientação e os projetos não irão ter sucesso.

  • Consegue identificar um use case?

Assim que saiba de forma clara quais são as necessidades e os desafios a que a sua organização pretende responder em primeiro lugar, já conseguirá perceber qual será a componente da Power Platform que mais se adequa àquilo que precisa. Neste momento, é importante identificar o use case e tentar perceber como é que a Power Platform o vai ajudar a concretizar os objetivos. Consegue já identificar um processo específico que fosse beneficiar de capacidades de automação? Se precisa de construir uma aplicação, como é que os seus colaboradores conseguem atualmente realizar essa tarefa? Se pretende construir um chatbot, sabe que tipo de questões este tem que responder? Por fim, se precisa de analisar dados, já sabe que dados precisa de examinar e em que sistemas estes vivem? Refletir sobre os seus possíveis use cases para a tecnologia vai ajudá-lo a concretizar melhor a visão que tem para a solução que quer construir e será importante para ajudar a tornar essa visão realidade.

  • Que sistemas/tecnologias já estão ao seu dispor?

Por último, é importante fazer uma análise transversal aos sistemas e/ou tecnologias que já se encontram em utilização na sua organização, e que possa utilizar no seu use case. Em muitas organizações já é possível aceder aos vários componentes da Power Platform, por isso confirme se este é o seu caso e, se sim, lance mãos à obra. Se necessário, é muito simples subscrever os produtos online, em regimes de trial, por forma a conseguir desenvolver o seu primeiro projeto. Para ganhar mais conhecimento, assista a workshops, a webinares ou conheça ainda soluções que já tiram partido desta tecnologia. O importante é começar a explorar!

E agora?

Ainda assim, se mesmo depois de explorar a tecnologia, de consultar diversos conteúdos e de perceber quais as suas necessidades, sentir que precisa de apoio especializado para perceber qual será a melhor solução para a sua empresa, um bom primeiro passo será preencher o Power Platform Assessment que a nossa equipa preparou para si. Desta forma, conseguirá obter recursos e aconselhamento personalizado dos nossos Xperts, especialistas nesta tecnologia.

Na Xpand IT, a unidade de Digital Xperience tem-se focado no desenvolvimento de soluções em Power Platform, ajudando as empresas a tirar partido dos seus diversos componentes e acelerando a sua transformação digital. Em 2020, recebeu a distinção de Parceiro do Ano em Power Apps & Data Analytics da Microsoft Portugal. Por todas estas razões, pode contar connosco para o apoiar nos seus projetos – basta entrar em contacto para o email: [email protected].

Filipa MorenoMicrosoft Power Platform: por onde começar? Nós ajudamos!
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