Sérgio Viana

samv

Partner and DX & UX Lead - Xpand IT

Inteligência Artificial e ética: o exemplo de OpenAI

ESTE ARTIGO EM 5 SEGUNDOS:
  • A Inteligência Artificial traz inúmeros benefícios para o seu negócio: eficiência, poupança de tempo e recursos, são alguns exemplos;
  • No entanto, estas soluções exigem sempre controlo e responsabilidade no seu uso;
  • Neste artigo vamos explorar os princípios de ética em IA e a OpenAI como aliada ao seu negócio.

Empresas dos mais diversos setores estão a aplicar Inteligência Artificial (IA) em benefício do seu negócio, para melhorar a eficiência, poupar tempo e reduzir custos – e tentando criar alguma inovação através das potencialidades das tecnologias disponíveis atualmente.

Conforme um relatório da Precedence Research, o mercado global de IA foi avaliado em cerca de 454.12 mil milhões de dólares em 2022, prevendo-se que alcance um valor superior a 2,575.16 mil milhões de dólares até 2024. Adicionalmente, revelou que 64% das empresas inquiridas acredita que a IA ajudará a aumentar a sua produtividade global. Esses dados refletem a crescente confiança no potencial da IA para revolucionar as atividades do negócio. À medida que esta tecnologia continua a desenvolver-se, começam a surgir implicações éticas relativamente à sua utilização, por pessoas e empresas. O design e a implementação destes sistemas devem defender e priorizar valores e princípios éticos, e as organizações devem estruturar-se, e aos seus projetos, para o garantir.

Inteligência Artificial e ética: os princípios

A relevância da Inteligência Artificial ética está relacionada com a sua capacidade de prevenir consequências negativas, como discriminação e violações de privacidade. Os sistemas de IA estão a tornar-se cada vez mais integrados na sociedade, o que faz com que seja cada vez mais importante entender como a abordagem ética pode contribuir para mitigar riscos e assegurar que é efetivamente aplicada. Neste sentido, consideramos que existem 4 princípios para assegurar que a IA seja desenvolvida e utilizada de maneira justa, transparente e responsável:

1. Igualdade: Desenvolver sistemas de IA que partem de um princípio equitativo é desafiante quando são humanos, com diferentes pensamentos e diferentes backgrounds, a desenvolvê-los. Além disso, os próprios dados utilizados no treino destes sistemas refletem muito desse enviesamento. Estas soluções devem ser utilizadas de forma equitativa para todas as pessoas, independentemente de raça, género ou outras características – e quem as desenvolve devem manter este princípio-base no pensamento. Testar os sistemas antes da utilização dos mesmos em ambiente real é fundamental, de modo a poder identificar situações que seja necessário endereçar, do ponto de vista ético. Deste modo, reduz-se o risco das ferramentas de IA representarem um agravamento em disparidades sociais, acesso democrático à informação ou, até mesmo, discriminação.

2. Transparência: Para garantir a confiança dos utilizadores e para que estes possam tomar decisões baseadas em IA, os sistemas devem permitir um elevado nível de transparência. Modelos que cheguem a conclusões concretas, mas que sejam de difícil interpretação por humanos podem resultar numa menor aplicação dos mesmos. Apresentar relatórios com a descrição do trabalho pode ser uma forma de manter a transparência em soluções de IA, embora nem sempre seja possível um nível de entendimento detalhado do processo utilizado pelos algoritmos para chegar a determinado resultado. Nestes casos, é necessário garantir uma análise detalhada da situação, para garantir um grau de conforto com a mesma e uma avaliação de risco relativamente à sua utilização.

3. Responsabilidade: Tanto os criadores, como os utilizadores de IA devem ser responsáveis pela sua criação e utilização, respetivamente. Seja numa fase inicial, de teste e de análise, numa fase de implementação, ou já em ambientes produtivos, a utilização de IA pode resultar em consequências negativas, tais como fugas de privacidade, parcialidade, disparidades sociais, entre outras. Cabe aos elementos humanos endereçar, assumir e resolver as possíveis consequências negativas, devendo inclusivamente considerar o bloqueio de casos de uso que não cumpram os princípios enumerados neste artigo.

4. Privacidade: É necessário assegurar a segurança de todos os utilizadores e dos seus dados. Este princípio é especialmente importante em setores como finanças ou saúde, onde frequentemente são envolvidas informações pessoais sensíveis, e cuja divulgação pode ter consequências graves.

OpenAI e ética

A OpenAI é uma plataforma de Inteligência Artificial que oferece ferramentas e soluções para empresas de várias indústrias. Para além da vasta oferta de serviços mundialmente conhecidos e utilizados, a OpenAI tem como valor fundamental garantir a ética da Inteligência Artificial.

De forma geral, a OpenAI trabalha tanto com modelos de Glass Box e de Black Box, dependendo do problema que está a tentar solucionar. O modelo de IA Glass Box é baseado em Machine Learning, onde, de forma mais transparente, se consegue oferecer uma explicação clara do raciocínio subjacente às decisões, facilitando a interpretação de resultados. Por outro lado, IA Black Box são modelos difíceis de interpretar por seres humanos. Embora os resultados que estes modelos produzam possam ser exatos, o raciocínio e o processo de decisão são opacos.

No entanto, o compromisso da OpenAI com a ética sugere que valoriza o desenvolvimento de recursos transparentes. Como tal, a organização tem vindo a publicar vários documentos de investigação e relatórios técnicos com a descrição do seu trabalho.

A OpenAI desenvolveu ferramentas que podem significar oportunidades de negócio e que devem ser exploradas. Com as competências e conhecimentos adequados, as empresas podem tirar partido das soluções da OpenAI para desenvolver soluções inovadoras que podem melhorar as experiências dos clientes, aumentar a eficiência e impulsionar o crescimento do negócio. Alguns dos exemplos mais comuns são:

• Chatbots: Desenvolver e implementar chatbots que podem interagir com os clientes, responder a perguntas e oferecer recomendações personalizadas, 24/7;

• Deteção de fraudes: Utilizando modelos de Machine Learning, a OpenAI desenvolveu ferramentas que podem identificar padrões nos dados para detetar atividades suspeitas. Por exemplo, pode detetar quando um utilizador está a iniciar sessão num sistema a partir de um dispositivo ou local desconhecido ou quando está a ser transferida uma quantidade invulgar de dados;

• Análise preditiva: Os modelos de Machine Learning da OpenAI também podem ser aproveitados para analisar os dados dos clientes, traçar padrões, prever tendências e otimizar as estratégias de negócio em conformidade;

• Personalização: Os recursos da OpenAI podem ser utilizados para criar motores de recomendação personalizados – desde produtos, a serviços e a conteúdos – com base nas preferências e no comportamento do utilizador.

Como a Xpand IT pode ajudar o seu negócio a implementar IA ética

Na Xpand IT, ajudamos os nossos clientes a perceber como podem aplicar diferentes soluções tecnológicas para endereçar os desafios do seu negócio – e a IA não é exceção.

A Xpand IT trabalha com vários clientes na compreensão, em primeira instância, das tecnologias de IA, mas também na implementação de soluções que permitam entender, de forma clara, o valor que pode ser gerado para as organizações. Através de uma abordagem iterativa, é possível criar um projeto base, que permita testar as tecnologias aplicadas à realidade de cada cliente, e depois iterar de modo a melhorar os resultados obtidos e/ou desenvolver casos de uso adicionais – permitindo ter uma noção concreta de aplicabilidade, custos, entre outros.

Na Xpand IT estamos focados em ajudar os nossos clientes a atingir o seu potencial máximo, alicerçado em tecnologias inovadoras. Estamos confiantes que as organizações podem aproveitar todo o potencial da IA de forma ética e sustentável. Trabalhamos em conjunto para este objetivo? Entre em contacto connosco, ainda hoje!

Sérgio VianaInteligência Artificial e ética: o exemplo de OpenAI
read more

O papel das Power Pages nos ecossistemas de negócio

ESTE ARTIGO EM 5 SEGUNDOS:
  • As Power Pages permitem a criação de interfaces personalizadas, com capacidade de integrar informações provenientes de várias fontes e facilitar uma visão unificada e aprofundada dos dados.
  • Conheça neste artigo todos os benefícios e o papel das Power Pages nos ecossistemas de negócio.

No cenário digital em constante evolução, onde a tecnologia desempenha um papel transformador nas estratégias de negócios, as ferramentas da Power Platform têm emergido como um catalisador de inovação, com cada vez mais adoção. De acordo com a Gartner, “até 2026, as ferramentas de desenvolvimento low-code representarão 75% das novas aplicações desenvolvidas”.

A Power Platform permite que as empresas criem soluções personalizadas, integrem dados de várias fontes, automatizem processos e construam aplicações que dispensem conhecimento técnico – através dos citizen developers.

As Power Pages, como parte integrante da Power Platform, ganham relevância na criação de interfaces personalizadas, têm a capacidade de integrar informações provenientes de várias fontes e facilitar uma visão unificada e aprofundada dos dados. Estas interfaces transcendem as fronteiras entre a tecnologia e o utilizador, permitindo que as empresas tomem decisões data-driven e ofereçam experiências envolventes.

Os principais benefícios das Power Pages

As Power Pages destacam-se na criação de websites e apresentam diversas vantagens comparativamente às páginas web construídas tradicionalmente. Sendo de sua natureza no-code/low-code, possibilitam a criação de interfaces sem a necessidade de conhecimentos técnicos. Além disso, estão integradas no universo da Microsoft Power Platform, permitindo a conexão com outras ferramentas da Microsoft, como o Dataverse, o Power Apps ou o Power Automate.

No entanto, os benefícios na adoção das Power Apps estendem-se também às necessidades práticas dos negócios:

  1. Criar experiências envolventes: Com as Power Pages é possível criar páginas web interativas e personalizadas. Dispõe de uma ampla seleção de modelos e templates pré-construídos, mas é também possível construir uma página totalmente do zero e 100% personalizada. São, ainda, totalmente responsivas, adaptando-se automaticamente a diferentes tamanhos de ecrãs e dispositivos.
  2. Conectar-se aos seus dados: Ao serem integradas com as plataformas do ecossistema Microsoft, como o Microsoft Dataverse, o SharePoint ou o Excel, as Power Pages simplificam o acesso e a apresentação de dados provenientes de diversas fontes. Podem ser facilmente conectadas ao Power Apps para a criação de formulários personalizados e fluxos de trabalho, bem como ao Power Automate para automatizar tarefas e processos.
  3. Partilhar e colaborar com facilidade: As Power Pages podem ser partilhadas com pessoas dentro da mesma organização, com clientes ou parceiros, permitindo controlar quem e o que podem editar. Quando conectadas com o Power BI, é possível adicionar análises de dados, enquanto a integração dos Power Virtual Agents possibilita, por exemplo, a inclusão de chatbots de Inteligência Artificial.

O papel das Power Pages nos ecossistemas de negócio

Apesar das Power Pages apresentarem benefícios óbvios na construção de webpages elas são também uma Platform as a Service – facilitam a colaboração entre parceiros dos mais diversos ecossistemas. Como foram criadas especificamente para utilizadores externos, são uma solução atenuante na otimização de operações, na leitura de dados e na recolha de insights valiosos.

Por exemplo, num cenário colaborativo em que um banco está pronto para oferecer crédito adaptado aos clientes de um retalhista e o retalhista quer proporcionar opções de financiamento aos seus clientes, as Power Pages podem ser a solução ideal. Como têm um modelo de segurança robusto, permitem a troca de dados sensíveis e fomentam uma colaboração segura e regulamentada.

Neste cenário, o banco cria um Portal de Financiamento de Compras para aquele determinado retalhista. Neste portal, ambas as partes interagem, partilham dados e tomam decisões em tempo real. Os clientes exploram as ofertas de financiamento, fazem simulações de pagamentos e, caso faça sentido, pedem a aprovação do crédito.

Principais benefícios obtidos:

  1. Dados seguros: As Power Pages permitem a partilha de dados de crédito com segurança. Os regulamentos são respeitados.
  2. Colaboração facilitada: O portal permite a colaboração em tempo real. O banco adapta as ofertas e o retalhista aprova os pedidos, instantaneamente.
  3. Decisões informadas: As Power Pages mostram as opções de financiamento com clareza. Os clientes calculam os pagamentos e comparam as ofertas.
  4. Experiência melhorada: Os clientes do retalhista obtêm financiamento do banco, simplificando a compra.

Neste caso em particular, as Power Pages simplificaram e asseguraram a colaboração entre um banco e um retalhista. Contudo, a sua aplicabilidade é extensível a outras indústrias e pode mesmo representar uma mais valia no seu negócio em particular.

Entre em contacto com a Xpand IT

Na Xpand IT acreditamos que as Power Pages, e o universo Power Platform, têm a capacidade de revolucionar a forma como os negócios operam e colaboram entre si. Ao oferecer uma visão integrada e personalizada das informações, as Power Pages potenciam a tomada de decisões informadas e a otimização das operações. Se acredita que esta tecnologia é benéfica para o seu negócio, não hesite em entrar em contacto connosco. Juntos exploraremos que tipo de solução podemos implementar para tornar o seu negócio mais eficiente.

Sérgio VianaO papel das Power Pages nos ecossistemas de negócio
read more

As três principais tendências na adoção de Cloud

ESTE ARTIGO EM 5 SEGUNDOS:
  • A modernização com a Cloud da Microsoft Azure é fundamental para que o seu negócio alcance novos patamares de eficiência, escalabilidade e inovação.
  • Neste artigo destacamos as três principais tendências na adoção de Cloud, e que estarão no centro da modernização aplicacional e do crescimento dos negócios.

Na Xpand IT, consideramos que a tecnologia é um fator crítico para que os negócios enfrentem com sucesso momentos de incerteza. No atual cenário marcado por desafios como dessincronização entre países, questões financeiras e conflitos geopolíticos, o mundo enfrenta ainda os efeitos pós-pandemia e uma quebra nas cadeias de distribuição, levando ao aumento da inflação.

Anteriormente, já mencionámos os principais benefícios da modernização aplicacional com Azure. Neste contexto atual, a modernização aplicacional com Azure emerge como uma estratégia fundamental para melhorar a resiliência e a competitividade das organizações.

De acordo com a Gartner, é previsto um crescimento de 20,7% nas despesas globais dos utilizadores finais com serviços de Cloud pública em 2023, totalizando 591,8 mil milhões de dólares, em comparação com os 490,3 mil milhões de dólares em 2022. Este aumento de gastos é atribuído às pressões inflacionárias e condições macroeconómicas atuais. Sid Nag, Vice President Analyst na Gartner, destaca que a Cloud desempenha um papel fundamental como um “bastião de segurança e inovação”, apoiando o crescimento em tempos incertos devido à sua natureza ágil, flexível e escalável.

De facto, a migração de fluxos de trabalho para a Cloud oferece maior flexibilidade às organizações, permitindo alinhar os investimentos em TI com as necessidades do negócio e beneficiar-se das vantagens das economias de escala, oferecidas pela Cloud. A adoção de infraestrutura moderna e capacidades em Cloud também liberta a equipa de TI para se concentrar em fluxos de trabalho e aplicações mais relevantes para os seus clientes. Essa abordagem estratégica ajuda as organizações a enfrentarem desafios em tempos de incerteza e a impulsionar a inovação de forma mais eficiente.

Com o cenário económico em constante evolução, destacamos as três principais tendências na adoção de Cloud, e que, durante os próximos tempos, estarão no centro da modernização aplicacional e do crescimento dos negócios.

1. A otimização da utilização na Cloud

O relatório “Flexera State of the Cloud 2023” sublinhou que, no presente ano, pela primeira vez, a gestão de gastos com a Cloud ultrapassou a segurança, tornando-se o principal desafio enfrentado pelos negócios. Este desafio realça o facto de ser o sétimo ano consecutivo em que a otimização da utilização da Cloud é a principal tendência para os negócios.  O mesmo relatório identificou que 72% dos negócios já possuem uma equipa dedicada a FinOps- a prática de gestão financeira em Cloud, enquanto14% planeiam criar uma nos próximos doze meses.

A Microsoft destaca 8 recursos que proporcionam aos negócios implementar, no seu core, as melhores práticas de otimização dos custos na Cloud.

2. Políticas Zero Trust

O Zero Trust não é um sistema, mas sim um conjunto de regras e orientações sobre como proteger uma rede empresarial. Este conceito baseia-se na desconfiança de tudo e todos os que estão dentro ou fora do perímetro da rede.

Em 2021, 54% dos entrevistados pelo relatório “Global Zero Trust”, da Fortinet, revelaram estar a implementar estratégias Zero Trust, e em 2023 este número aumentou para 66%. As empresas reconhecem que esta estratégia pode tornar os seus negócios resistentes a ciberameaças.

À medida que os negócios integram o trabalho remoto e incorporam a Cloud na sua transformação digital, devem adotar estratégias de segurança para gerir os acessos. A implementação de políticas Zero Trust na Cloud é uma abordagem de segurança que visa melhorar a proteção dos recursos e dados da sua infraestrutura, independentemente de onde estão armazenados ou processados.

Os princípios de Zero Trust na Cloud constituem uma base sólida para estabelecer e melhorar continuamente as garantias de segurança, mantendo ao mesmo tempo a flexibilidade necessária para acompanhar as exigências do mundo digital. Embora a tecnologia de rede e a abordagem de perímetro de segurança ainda estejam presentes neste tipo de modelos, o controlo de acessos assume um papel central, onde a identidade é o controlo prioritário e a segurança de rede o elemento-chave.

A Microsoft recomenda a adoção do modelo de segurança Zero Trust, pautado pelos seguintes princípios:

  1. Verificação explícita: Autenticação e autorização baseadas em todas as informações disponíveis.
  2. Acesso mínimo: Restringir acesso com Just-In-Time e Just-Enough-Access, políticas integradas e proteção de dados.
  3. Assunção de violação: Mitigar impactos através de segmentação, criptografia e análise de dados.

3. Inteligência Artificial e Machine Learning

No panorama digital atual, a integração de tecnologias de Inteligência Artificial (IA) e de Machine Learning (ML) com operações na Cloud revolucionou a forma como as empresas gerem as suas infraestruturas. A poderosa sinergia entre Inteligência Artificial, Machine Learning e as operações na Cloud abriu novos horizontes de eficiência, desempenho e inovação. À medida que as organizações dependem cada vez mais de Cloud Computing para atender às suas crescentes necessidades de infraestrutura, aproveitar a IA e ML nas operações em Cloud tornou-se essencial para otimizar a gestão de recursos, melhorar a segurança, permitir a automação inteligente, facilitar análises preditivas, otimizar a eficiência de custos e promover a inovação.

Ao aproveitar o poder destas tecnologias, as organizações podem desbloquear novos níveis de eficiência, desempenho e inovação, permitindo-lhes manterem-se na vanguarda da era digital.

A incerteza económica não deve abrandar a inovação do seu negócio!

Nos últimos tempos, o mundo enfrentou desafios sem precedentes. Nestes momentos, é importante utilizar todos os recursos valiosos disponíveis para enfrentar as adversidades e impulsionar o sucesso dos negócios. Agora que sabe um pouco mais sobre as três principais tendências na adoção de Cloud (otimização na utilização; política Zero Trust; e Machine Learning e AI) fale connosco e saiba como podemos ajudar.

Na Xpand IT, acreditamos que a modernização com a Cloud da Microsoft, Azure, é fundamental para que o seu negócio alcance novos patamares de eficiência, escalabilidade e inovação. Entre em contato connosco e descubra todo o potencial que esta tem para oferecer. Estamos prontos para auxiliá-lo nessa jornada, aproveitando as melhores práticas e os serviços mais recentes da Microsoft Azure.

Sérgio VianaAs três principais tendências na adoção de Cloud
read more

Use Case: Integração de Azure e OpenAI GPT-4 na otimização de serviços helpdesk

ESTE ARTIGO EM 5 SEGUNDOS:
  • Neste artigo vamos explorar como as integrações de Azure e OpenAI GPT-4 representam um enorme potencial para as equipas de apoio ao cliente.
  • Vamos, ainda, explorar como este tipo de integrações aumentam a competitividade das empresas, tornando o atendimento mais rápido e personalizado, assegurando a satisfação dos clientes.

Com a crescente procura dos consumidores por rapidez e eficácia, tornou-se imperativo para as empresas garantirem um atendimento disponível 24/7 e experiências 100% personalizadas. É essencial que os negócios ofereçam uma experiência hiper-personalizada e omnicanal aos seus clientes.

Uma solução para atender a esta crescente demanda reside na integração de Azure e OpenAI GPT-4, já que oferece a robustez necessária para automatizar e aperfeiçoar o serviço de apoio ao cliente. Para destacar plenamente os benefícios destas integrações, vamos utilizar como exemplo uma empresa do setor hoteleiro, onde os hóspedes podem requerer assistência variada a qualquer momento durante a sua estadia.

O desafio

A Xpand IT foi desafiada pelo departamento de apoio ao cliente de uma empresa do setor hoteleiro a implementar uma solução que tire partido dos modelos LLM de Azure OpenAI Services. O objetivo era contornar as limitações que tinham em dar uma resposta contínua e imediata aos seus clientes.

Numa primeira instância, este negócio escolheu implementar um sistema de chatbot automático, disponível 24/7 que, de acordo com a sua base de conhecimento, conseguisse responder a algumas perguntas frequentes, tais como disponibilidade para reservas, condições gerais, promoções, horários de funcionamento, bem como os contatos dos departamentos competentes. Numa segunda vertente, era necessário normalizar o pedido do cliente, isto é, caso o chatbot não conseguisse solucionar o pedido inicial, era necessário criar um fluxo de suporte para classificar os tickets que o cliente abrisse. Deste modo, o trabalho do agente de apoio ao cliente estava facilitado, tendo já acesso à classificação do pedido bem como aos dados relativos à reserva do cliente – número do quarto e ao departamento correspondente.

A Solução: integração de Azure e OpenAI GPT-4

Numa fase inicial, a Xpand IT instruiu um modelo de chatbot para responder com clareza e de forma precisa ao pedido do cliente. Além da contínua disponibilidade e da gestão de um grande fluxo de trabalho, o GPT-4 é capaz de compreender e responder a várias reclamações ou pedidos de assistência de uma forma rápida e precisa, independentemente da hora e do modo como são feitas. Para acrescentar valor ao cliente, foram ainda implementadas as funcionalidades Speech to Text e Text to Speech, de Azure Speech Services, para que o cliente conseguisse enviar mensagens viva-voz, permitindo que o chatbot responda de igual modo.

Quando o chatbot não consegue fornecer uma resposta satisfatória, é disponibilizada ao cliente a opção de criar um ticket. Para este cenário, a Xpand IT desenvolveu fluxos para categorizar automaticamente os tickets criados. A integração de Azure com o GPT-4 permite a automatização de várias tarefas relacionadas com o serviço de helpdesk de um hotel. Quando um cliente abre um novo ticket, o GPT-4 utiliza a sua capacidade semântica para classificar o pedido em categorias, como reservas, pagamentos, serviço de quarto ou logística, e por urgência – baixa, média ou alta. Para além de simplificar o workflow do agente de apoio ao cliente do hotel, possibilita a entrega de uma solução mais precisa e eficiente.

Com a integração de Azure com o GPT-4 este hotel adquiriu:

  • Disponibilidade 24/7: O apoio ao cliente do hotel está disponível em tempo real, independentemente do horário, garantindo uma experiência contínua aos seus hóspedes;
  • Respostas rápidas: Os hóspedes recebem respostas ágeis, reduzindo o tempo de espera e aumentando a sua satisfação;
  • Eficácia operacional: A automação do processo de suporte reduz a carga de trabalho manual dos agentes, permitindo que se foquem em tarefas de maior valor;
  • Análise de dados: A integração de Azure permite que o hotel recolha e analise dados dos tickets, identificando tendências, padrões e áreas de melhoria;
  • Redução de custos: Ao modernizar o processo de apoio ao cliente, o hotel pôde reduzir custos operacionais;
  • Aumento da competitividade: Os clientes têm à sua disponibilidade um serviço mais ágil, personalizado e eficiente que a oferta da restante concorrência.

Pensamentos finais

A integração de Azure com o GPT-4 ofereceu a este hotel uma resposta eficaz a problemas de escalabilidade e à gestão das expetativas dos clientes. É agora conhecido pelo seu atendimento inovador, rápido, personalizado e eficiente. Além disso, ao recolher e analisar os dados dos clientes, este hotel tem uma visão ampla das áreas que carecem de melhoria, proporcionando um ajuste contínuo ao sistema, por forma a garantir a fidelidade dos clientes e uma maior competitividade no mercado hoteleiro atual.

Caso tenha interesse em adotar a integração do Azure com o GPT-4 na sua empresa, não hesite em contatar-nos. Dispomos de uma equipa especializada e multidisciplinar capaz de auxiliá-lo em todas as etapas, desde a definição até à implementação e manutenção da solução. Conte connosco para elevar o seu negócio ao próximo nível.

Sérgio VianaUse Case: Integração de Azure e OpenAI GPT-4 na otimização de serviços helpdesk
read more

Simplifique processos de negócio: integração de Dataverse com Power Apps

ESTE ARTIGO EM 5 SEGUNDOS:
  • Os módulos de Power Apps e o Dataverse são duas ferramentas que se destacam por permitirem a criação de soluções personalizadas e gerir os dados do negócio num único local;
  • Estas ferramentas melhoram a eficiência e produtividade das empresas; saiba como beneficiar da integração de Dataverse com Power Apps.

Com o crescimento exponencial dos dados, as empresas estão cada vez mais focadas em encontrar soluções capazes de os transformar e gerir de forma a conseguirem retirar insights valiosos. Segundo a IDC, em 2025 o volume de dados atingirá 175 zettabytes. Já a Forbes prevê que 150 mil milhões de gigabytes de dados em tempo real irão precisar de análise até 2025.

É indiscutível que a recolha e análise de dados é parte fundamental dos negócios e das empresas. Através desta análise, as organizações podem identificar oportunidades de crescimento, detectar problemas e falhas nos processos internos, melhorar a eficiência operacional e reduzir os seus custos. Neste contexto, a Power Platform da Microsoft tem-se evidenciado como uma ferramenta capaz de criar soluções e fluxos de trabalho personalizados de uma forma fácil e rápida.

Dentro da Power Platform, os módulos de Power Apps e o Dataverse são duas ferramentas que se destacam por permitirem a criação de soluções personalizadas e gerir os dados do negócio num único local, facilitando, por exemplo, a automação de processos, a colaboração entre os membros da equipa e acesso a insights e diferentes análises em tempo real. Estas ferramentas também podem ser integradas com outras tecnologias Microsoft, como o Microsoft Teams e o Dynamics 365, para criar soluções abrangentes que atendam às necessidades específicas de cada organização.

A integração de Dataverse com Power Apps

Como já abordado em artigos anteriores, Power Apps é uma solução low-code que permite às empresas a criação de aplicações personalizadas, ágeis e intuitivas, cujos benefícios são ampliados quando integradas com conectores como Sharepoint, Power BI, Office 365 Outlook e, claro, Dataverse.

Já o Dataverse oferece-nos a possibilidade de armazenar dados com segurança em tabelas, é altamente escalável e consegue suportar grandes volumes de dados e utilizadores simultaneamente. Para além disso, estes dados podem ser utilizados por todos os produtos que integram a Microsoft Power Platform, algo que permite às empresas melhorar a colaboração e eficiência no seu dia a dia.

Com o Dataverse podemos criar um modelo de dados de forma rápida e fácil. É permitido trabalhar com tipos de dados relacionais, não relacionais, imagens, ficheiros ou data lake. O tipo de armazenamento é otimizado para o tipo de dados inicialmente escolhido. Assim, o Dataverse, pode ser facilmente moldável à medida que os requisitos mudam.

As aplicações Dynamics 365 Sales, Dynamics 365 Costumer Service e Dynamics 365 Talent também podem ser alimentadas pelo Dataverse. Assim, torna-se possível criar aplicações utilizando Power Apps para integrações com dados do negócio já utilizados em Dynamics 365. Através do Dataverse também é permitido gerir formulários e gráficos que podem ser refletidos tanto em aplicações Dynamics como Power Apps.

A integração de Dataverse com Power Apps pode ajudar as organizações na criação de aplicações personalizadas, que tenham como objetivo gerir e partilhar dados em tempo real. A eficiência, a produtividade e a colaboração serão, sem dúvida, otimizadas.

Por exemplo, num processo de onboarding, é necessário dar visibilidade interna de todas as tarefas que devem ser feitas quando alguém está para chegar ou é recém-chegado a uma organização. Através de Power Apps, pode-se criar uma aplicação personalizada que lista todas essas tarefas, permitindo assim que os colaboradores envolvidos consigam marcá-las como in progress ou concluídas à medida que são realizadas, dando visibilidade a todos do estado do processo. Em caso de necessidade podem ser criados diversos perfis de visualização de informação, por exemplo, consoante o manager e/ou departamento do novo colaborador. Como é que este processo pode ser acelerado com Dataverse? O Dataverse é o conector que permite armazenar e centralizar todas as informações, tais como: as tarefas que devem ser realizadas e o status de conclusão das mesmas, e ainda as informações do novo colaborador.

Ao implementar um processo de onboarding com recurso a Power Apps e Dataverse, temos a oportunidade de melhorar diferentes elementos, tais como:

  • Dar visibilidade interna sobre o processo de onboarding de novos colaboradores;
  • Aceder a informação centralizada, facilitando o acesso e atualização da mesma;
  • Ter a garantia que não são esquecidas tarefas e que todas são concluídas;
  • Personalização da aplicação à realidade de cada organização;
  • Acesso em tempo real à informação.
  • É possível utilizar informações armazenadas no Dataverse para melhorar o processo de onboarding de forma contínua, identificando as áreas que requerem maior atenção.

Construa soluções personalizadas e eficientes

A integração de Dataverse com Power Apps pode ser a solução ideal para as empresas que querem melhorar a sua eficiência e produtividade. Ao integrar o Dataverse, que oferece uma plataforma robusta para armazenamento e gestão de dados, com Power Apps, que permite a criação de aplicações totalmente customizadas, as empresas podem adquirir soluções integradas que permitem a automatização de processos, a redução de erros e a melhoria da colaboração entre as equipas. Além disso, esta integração também possibilita a criação de relatórios e dashboards personalizados, oferecendo uma visão mais completa e em tempo real dos dados da empresa. Estas e outras vantagens podem contribuir significativamente para o aumento da eficácia e competitividade de uma empresa.

Com a ajuda de um parceiro experiente como a Xpand IT, as empresas podem aproveitar ao máximo as tecnologias Microsoft para impulsionar crescimento e inovação. Em virtude da nossa excelência, em 2022, recebemos o Prémio de Parceiro do Ano da Microsoft, pela segunda vez consecutiva, reconhecimento que se segue após a distinção de Parceiro do Ano em Power Apps & Data Analytics, em 2020.

Entre em contacto connosco para agendarmos uma conversa e traçarmos um plano de eficiência para a sua empresa.

Sérgio VianaSimplifique processos de negócio: integração de Dataverse com Power Apps
read more

Integração de Power Platform com modelos GPT: é possível?

ESTE ARTIGO EM 5 SEGUNDOS:
  • O ChatGPT foi desenvolvido pela OpenAI e é um modelo de linguagem capaz de gerar respostas e conversas escritas bastante semelhantes às humanas.
  • O seu potencial é ilimitado e pode agora ser integrado com vários produtos Microsoft. Descubra, então, como pode garantir a integração de Power Platform com modelos GPT.

Ocasionalmente surgem novas tecnologias que espantam o Mundo pelo nível de inovação que representam, e recentemente fomos todos surpreendidos pelo ChatGPT e por tudo aquilo que se mostrou ser já possível fazer. O ChatGPT foi desenvolvido pela OpenAI e é um modelo de linguagem capaz de gerar respostas e conversas escritas bastante semelhantes às humanas. Provavelmente já testou este chatbot ou que, pelo menos, conhece alguém que já o fez. De acordo com a SimilarWeb, o ChatGPT tornou-se a aplicação com um crescimento mais rápido do mundo, com um recorde de 100 milhões de utilizadores registados em apenas 2 meses desde o seu lançamento – e foi recentemente lançada uma nova versão ainda com mais capacidades.

Atualmente, o ChatGPT já é considerado uma ajuda valiosa na modernização dos negócios. O ChatGPT pode ser integrado com várias aplicações e plataformas com o objetivo de melhorar as suas funções, como é o caso de integrações com chatbots, plataformas de apoio ao cliente, ajuda na criação de conteúdo e, também, pode ser integrado com a Power Platform da Microsoft.

A Microsoft oferece uma variedade de produtos e de serviços que podem ser integrados com o OpenAI, incluindo Power Virtual Agents, Power Apps, Power BI e Power Automate, por forma a melhorar a experiência do utilizador e, potencialmente, ter um impacto no negócio. Estas integrações permitem a criação de chatbots mais inteligentes – capazes de responder a perguntas complexas -, a automatização de tarefas repetitivas e, permitem ainda, uma constante aceleração da produtividade do negócio. Neste artigo, debruçar-nos-emos sobre a integração de Power Platform com modelos GPT -3 e GPT-35-turbo3. Conheça casos de uso em Power Apps, Power Virtual Agents e Power Automate e quais os seus principais benefícios para o negócio.

ChatGPT integrado com Power Apps

Power Apps é uma plataforma low-code que permite às empresas criarem aplicações comerciais personalizadas. Quando integrado com o modelo GPT-3 resulta num desenvolvimento ainda mais ágil, rápido e intuitivo. Como? Por exemplo, ao integrar o GPT-3 com o Microsoft Power Fx, é possível criar aplicações utilizando linguagem natural, sem a necessidade de escrever código. Assim, um developer, ou até mesmo um citizen-developer, pode descrever as tarefas ou os requisitos de uma aplicação e usar essas descrições para criar fórmulas em Power Fx. Isto resulta num aumento da produtividade das equipas de trabalho e numa aceleração de desenvolvimento.

ChatGPT integrado com Power Automate

Power Automate é uma plataforma que automatiza workflows, possibilitando a sua personalização e conexão com diferentes aplicações e serviços. A integração de Power Automate com GPT-3 automatiza tarefas repetidas libertando, assim, os seus funcionários para tarefas de maior valor. Por exemplo, uma empresa que venda produtos online pode usar GPT-3 para criar descrições de produtos e conectar as APIs do GPT-3 para automatizar este processo. A marca pode conectar o Power Automate a uma plataforma de análise de sentimento de Social Media ou, até mesmo, fazer uma integração direta com uma rede social, como o LinkedIn, e usar as palavras mais utilizadas pela sua audiência como keywords de referência na construção de descrições para o produto. Esse fluxo de trabalho pode ser executado automaticamente sempre que um novo produto for adicionado ao catálogo da empresa, economizando tempo e reduzindo o trabalho manual necessário para criar descrições de produtos. Além disso, a integração do GPT-3 pode garantir que as descrições de produtos sejam criadas de maneira consistente e precisa, melhorando a qualidade do conteúdo do catálogo.

ChatGPT integrado com Power Virtual Agents

Power Virtual Agents é uma plataforma low-code, destinada à criação de chatbots. A sua integração com GPT-35-turbo3 pode ajudar os negócios a criarem chatbots mais inteligentes, por forma a responderem a pedidos complexos dos utilizadores. Este tipo de integrações são uma mais-valia para diferentes indústrias, como a seguradora ou a banca. Em Portugal, por exemplo, o Ministério da Justiça introduziu o GPT-35-turbo3 para facilitar o acesso à informação pelos cidadãos. GPJ – Guia Prático da Justiça, é um chatbot que atualmente responde a dúvidas sobre casamentos e divórcios, que será alargado para outras áreas identificadas como mais pesquisadas na Justiça, como é o exemplo de questões de nacionalidade.

Em cada um desses casos de uso, os modelos GPT são utilizados para melhorar as capacidades dos produtos da Power Platform, fornecendo experiências de utilizador mais inteligentes e envolventes para os clientes, ao mesmo tempo que aumenta a eficiência e reduz a carga de trabalho para as empresas. Ao aproveitar as capacidades únicas dos modelos GPT, as empresas podem criar aplicações e fluxos de trabalho poderosos e eficazes que, potencialmente, lhes permitirão ganhar tempo e dinheiro.

Estas integrações podem ajudar o seu negócio?

O Azure, a cloud da Microsoft, é a infraestrutura confiável que oferece à OpenAI os recursos necessários ao seu sucesso. A implementação de projetos que tiram partido dos serviços Azure são uma das especialidades da Xpand IT, que foi nomeada Parceiro do Ano da Microsoft, pelo segundo ano consecutivo. Ajudamos os nossos clientes a perceber como podem aplicar diferentes tecnologias para endereçar os desafios do seu negócio – e o caso dos modelos GPT, bem como outras tecnologias de IA, não é excepção. Entre em contacto connosco para agendarmos uma conversa ou, em alternativa, preencha o Power Platform Assessment, que temos preparado para si. Para além disso, ainda pode inscrever-se no webinar que iremos entregar no dia 4 de maio.

Sérgio VianaIntegração de Power Platform com modelos GPT: é possível?
read more

Modernização aplicacional com Azure: o caminho para a cloud

ESTE ARTIGO EM 5 SEGUNDOS:
  • Um modelo de fábrica aplicacional permite realizar uma migração para a Cloud de uma forma estruturada e traz inúmeras vantagens;
  • No setor financeiro, a migração da arquitetura destes negócios para Azure são feitas em quatro fases: Assessment; Planeamento e Preparação; Fase de Teste; Migração.

Vivemos numa era digital onde a Cloud marca uma presença constante, e a necessidade de modernização aplicacional já não é uma novidade. Com a tecnologia em constante evolução e com a crescente preocupação em garantir robustez, flexibilidade e segurança, entre outros temas, a arquitetura dos negócios quer-se composta por soluções escaláveis, personalizadas e adaptadas a desafios específicos.  Por isto, é fundamental que as empresas modernizem a sua infraestrutura e a sua arquitetura de modo a poderem continuar a inovar nas funcionalidades que disponibilizam aos seus clientes. Em artigos anteriores referimos já que o processo de migração para a Cloud não precisa de ser algo complexo, basta que se desenvolva segundo uma estratégia de atuação concreta – e neste artigo damos exatamente esse exemplo.

O modelo de fábrica aplicacional

Um modelo de fábrica aplicacional permite realizar uma migração para a Cloud de uma forma estruturada, começando com uma abordagem de definição do que será a base do trabalho e definindo depois os passos seguintes para as diferentes aplicações a migrar – garantindo os processos corretos e o envolvimento das equipas necessárias, ao mesmo tempo que potencia a autonomia da equipa focada na modernização aplicacional. É uma abordagem que permite, após uma fase inicial, acelerar a migração das várias aplicações para a Cloud, contribuindo desta forma para a modernização da infraestrutura dos clientes e, por consequência, aumentando a capacidade de resposta a desafios colocados ao próprio negócio para os quais a tecnologia pode ser uma ferramenta fundamental.

A modernização aplicacional de empresas do setor financeiro

Nos últimos anos, a Xpand IT tem trabalhado com empresas do setor financeiro no sentido de modernizar as aplicações de suporte aos seus negócios. Estes tipos de negócios encontravam-se deparados com um conjunto de aplicações legacy, hospedadas em servidores on-premises, que operavam num ambiente bastante datado. Uma migração para a Cloud é, portanto, necessária. Dada a parceria existente com a Microsoft, e fruto da total confiança em Azure, as nossas soluções Cloud são apresentadas e executadas exclusivamente nesta plataforma. As propostas de migração para Azure, que a Xpand IT apresenta, são muito concretas e acionáveis, baseadas num estilo de arquitetura aplicacional de micro serviços. Quando as propostas são aceites, a abordagem utilizada para a migração da arquitetura destes negócios para Azure são feitas através de um modelo de fábrica aplicacional, dividido em quatro fases:

  1. Assessment – o estudo da infraestrutura atual. Esta etapa é muito importante na definição da melhor abordagem de migração para Azure. Inicialmente, deve ser feita uma avaliação da arquitetura das soluções, das aplicações existentes bem como quais as aplicações prioritárias.
  2. Planeamento e preparação. Conhecendo a arquitetura e as aplicações, é a altura de definir um roadmap e montar um framework para a migração da Cloud. Nesta fase, deve-se garantir alinhamento entre todas as equipas. Este período só deve terminar quando todos os intervenientes têm total conhecimento e consciência do papel que irão desempenhar durante a migração.
  3. Fase de teste. Antes de se iniciar a migração para Azure é indispensável fazer testes que permitam garantir a validade da abordagem, e confirmar potenciais dúvidas em alguns cenários com que terá de se lidar. Alinhando estes diferentes cenários à arquitetura testada, é a altura de migrar as aplicações.
  4. Migração. Uma vez concluída a fase de teste e estando definido um roadmap concreto, começa o processo oficial de migração. Nesta etapa ainda é provável que sejam identificadas eventuais questões ou ajustes necessários, que deverão ser tidos em conta. Terminada a migração, a arquitetura deverá encontrar-se protegida, bloqueada contra ameaças exteriores, e com um desempenho adequado. Deverá, ainda, ter implementada tarefas de manutenção, backups e recuperação após desastres.

O processo de migração para a Cloud é um projeto potencialmente longo, dependendo do conjunto de aplicações a migrar, mas ser executado mediante um modelo de fábrica aplicacional torna-se uma mais-valia para o cliente. Como todos os intervenientes têm um roadmap bastante definido e as equipas estão conscientes das suas responsabilidades e maioritariamente autónomas, o que resulta em alta produtividade e em velocidade para o cliente. Uma fábrica aplicacional de migração para Azure aplica padrões, que aceleram o trabalho a desenvolver e o resultado final. Tem, na sua essência, equipas, ferramentas e processos que trabalham juntos e em uníssono em prol de um único objetivo – assegurar que a migração acontece duma forma simples, sistemática e otimizada.

Para garantir o sucesso de um modelo de montagem de fábrica aplicacional selecionamos três princípios chave que se devem levar em conta durante o desenvolvimento de uma estratégia de modernização:

  1. Garantir às equipas de trabalho etapas claras e um ambiente colaborativo;
  2. Todas as fases devem ser trabalhadas com o propósito de transformar a infraestrutura da empresa numa arquitetura escalável, segura, eficiente e capaz de criar experiências ricas e personalizadas;
  3. Por último, alinhar o processo de desenvolvimento com necessidades práticas do negócio.

O seu negócio precisa de caminhar em direção à Cloud?

Cada jornada na modernização aplicacional para a Microsoft Azure é única e embora existam estratégias recomendadas, é fundamental que a arquitetura do seu negócio seja analisada por uma empresa parceira e especialista em modernização aplicacional com Azure. A Xpand IT é, pelo segundo ano consecutivo, o ‘Partner of the Year Portugal’ da Microsoft. Na Xpand IT ajudamos os nossos clientes a crescer e a tornarem-se competitivos, aproveitando as melhores práticas e os serviços mais recentes da Microsoft Azure.

Sérgio VianaModernização aplicacional com Azure: o caminho para a cloud
read more

Ecossistemas digitais no setor financeiro e os benefícios para o utilizador

ESTE ARTIGO EM 5 SEGUNDOS:
  • Descubra a importância da tecnologia no futuro da indústria financeira na visão de Sérgio Viana;
  • Conheça o caso da Revolut como pioneira nesta área.

Os ecossistemas digitais no setor financeiro são criados através de parcerias que alavancam a tecnologia para criar novas propostas de valor e experiências inovadoras para os consumidores. Não são um tema recente, mas são o presente e o futuro do setor financeiro. São vários os benefícios para o utilizador, mas que desafios trazem os ecossistemas digitais para a indústria financeira?

A importância da tecnologia e os ecossistemas digitais

A tecnologia tem um papel cada vez mais forte em várias áreas e o setor financeiro não é exceção. Os ecossistemas digitais trazem desafios próprios e esse foi um dos temas abordados durante o Building the Future, o principal evento português de transformação digital. O número de sistemas interbancários duplicou nos últimos anos depois de ter tido uma explosão com o aparecimento da cloud e de novas tecnologias em 2014. Atualmente, estão em vigor perto de duas centenas de ecossistemas. Inicialmente, estes ecossistemas eram muito focados em pagamentos e gestão financeira, mas, hoje em dia, observamos cada vez mais outros domínios a serem endereçados, como, por exemplo, o crédito, o compliance, o open banking e a gestão de identidade. Observamos, também, que, para além de ecossistemas colaborativos no setor financeiro – bancos e seguradoras –, estão agora a surgir outros setores intervenientes. Numa ótica de explorar e de acrescentar valor ao setor financeiro existem várias áreas emergentes, funcionais e tecnológicas, que são fundamentais para criar uma nova vaga de experiência para o utilizador.

sergio viana building the future

Sérgio Viana no painel “Together To Go Further: Cooperation and Ecosystems”, a falar sobre os desafios da indústria financeira. (Building The Future 2023)

Quando os Neobanks e as Fintechs surgiram, havia escolas de pensamento que acreditavam que os bancos deixariam de existir. Embora o papel dos bancos tenha mudado ao longos dos últimos anos, a verdade é que estes têm sido, e continuam a ser, fundamentais desde o seu surgimento, no tempo dos romanos: são os guardiões dos nossos fundos, entidades reconhecidas e certificadas para tal.

Contudo, com a entrada de outros players no setor financeiro, o papel dos bancos começou a ser reduzido, já que surgiram outros intervenientes com ofertas de serviços financeiros que acrescentam valor de formas que os bancos tradicionais não fazem.  Apesar de tudo, houve alguma reação do setor financeiro. O aumento da concorrência levou ao desenvolvimento de produtos financeiros de nível superior e também forçou as principais instituições financeiras a desenvolverem melhores produtos digitais e experiências para o cliente, acompanhadas por uma redução nas taxas.

As novas experiências, quando desenhadas para endereçar o cliente e criar valor, são as que forçam o setor financeiro a avançar. Mas, muitas vezes, acabam por ter de ser, de alguma forma, forçadas por legislação específica. Um exemplo muito concreto disso é a diretiva europeia PSD2. Se em países como UK, EUA e França, já desde os anos 2000 o Microsoft Money, por exemplo, permitia aos utilizadores gerirem as suas finanças, o mesmo não se verificava na Europa. Portugal não era exceção, e os bancos enfrentaram muitas dificuldades em iniciarem um processo de colaboração. Foi apenas com o surgimento do PSD2 que foi possível criar, no mercado, uma forma de os bancos colaborarem entre si, bem como com entidades terceiras, desde que houvesse um consentimento por parte dos clientes. Esta visão permitiu criar a base para tirar partido da informação detida pelos bancos nos contextos que os clientes valorizam e integram algumas operações financeiras. Há, no entanto, ainda muito por fazer e muitas oportunidades por explorar – tanto dentro do setor financeiro como também em conjunto com outras indústrias.

O caso da Revolut

Um bom exemplo prático é o caso da Revolut, que fez mudar a minha relação com o dinheiro. A partir do momento em que a pude utilizar, deixou de ser necessário levantar moeda estrangeira e ficar sujeito a taxas elevadas no Reino Unido. É hoje possível estar numa fila de pagamento e, dentro de segundos, ficar com o dinheiro disponível na moeda necessária. Se continuarmos a analisar o posicionamento da Revolut, conseguimos ver todo um ecossistema que trabalha em prol da resolução dos problemas do utilizador. Por exemplo, quando mudamos de país, a Revolut não só deteta isso como me permite criar um seguro para mim e para o meu agregado familiar, a partir da aplicação, e que ficará em vigor durante a duração da viagem. E, com o passar do tempo, a aplicação cresceu para me permitir subscrever seguros para dispositivos electrónicos ou mesmo comprar o acesso a um Lounge na minha próxima viagem, já para não falar de toda a componente de criptomoedas.

O que torna a experiência de utilizador valiosa são, justamente, plataformas que enderecem os seus desafios e lhes apresentem soluções para os seus problemas e, neste aspeto, há ainda muito que pode ser feito, também em Portugal. É necessário, para nós, utilizadores, vermos mais bancos em sítios que não o banco, sempre que pertinente. Seguros de viagens na app do banco, seguros para dispositivos ou até mesmo créditos em apps de retalhistas são apenas alguns exemplos em que o banco pode acrescentar valor a cada um de nós em diferentes momentos. Do ponto de vista do setor financeiro, ao expandirem os ecossistemas a outros setores, podem criar fontes de receita, aumentar a sua relevância para os clientes e tomar partido de novas tecnologias. Para que o banco assuma um lugar de relevância no dia a dia dos utilizadores, seja qual for o contexto.

Sérgio VianaEcossistemas digitais no setor financeiro e os benefícios para o utilizador
read more

O que é a gamificação e os seus benefícios para o negócio

ESTE ARTIGO EM 5 SEGUNDOS:
  • O conceito de gamificação pode ser definido como a utilização de técnicas de jogos para aumentar a participação, envolver e/ou gerar lealdade de uma pessoa em determinada ação;
  • Descubra neste artigo como a gamificação pode estar presente em várias áreas de negócio como o Fitness, Saúde, no sector Financeiro, na Educação e até no contexto corporativo.

O que é a gamificação?

Quando pensamos em Gamificação, é bem provável que recuperemos, no fundo da nossa memória, o Monopólio do McDonald’s ou lembramo-nos que hoje ainda não fizemos a aula do Duolingo. Apesar destes exemplos, afinal quando é que o termo gamificação ganhou forma? Em 2012 encontramos a primeira definição oficial de gamificação, por Nick Pelling, que descreve o processo de utilizar conceitos e interfaces de jogos aplicados a contextos do quotidiano. Já em 2014, a Gartner lança a sua primeira definição oficial de gamificação – “utilização de mecanismos de jogos e de design de experiência, para envolver e motivar as pessoas, digitalmente, a alcançar os seus objetivos”. No entanto, Richard Bartle, escritor e investigador, acredita que o termo já era utilizado, previamente, por designers de jogos.

O ato de gamificar implica a utilização de técnicas de jogos para aumentar a participação, envolver e/ou gerar lealdade de uma pessoa em determinada ação.

  • Desafios, conquistas e missões. Provavelmente, este é o elemento mais importante na gamificação, terminar missões e ganhar desafios é o que motiva a participação voluntária do jogador;
  • Recompensas, progressão e feedback instantâneo. Badges, moedas que podem ser trocados por prémios ou por experiências, ranking com os melhores jogadores, são apenas alguns exemplos de mecânicas que devem ser adotadas em dinâmicas de gamificação. É fundamental que o utilizador receba feedback instantâneo para estimular o engagement na atividade;
  • Competição. A gamificação utiliza as tendências naturais do ser humano para competição e para atingir excelência na sua performance. Neurofisiologicamente, a gamificação ativa a produção no cérebro de hormonas – tais como Dopamina, Endorfina e Serotonina – responsáveis pela felicidade e pelo prazer que, por sua vez, provocam um sentimento de realização.

Benefícios da gamificação no negócio

A gamificação é agora parte do nosso dia-a-dia, estando presente em diferentes contextos. A Gartner reporta que mais de 70% dos negócios integrantes na Global 2000 list of companies utilizam-na no seu negócio. Porquê? Há 4 vantagens evidentes, que podem ser aplicadas tanto aos clientes como aos colaboradores da sua empresa:

  • Gera lealdade. A gamificação é uma excelente tática para criar um vínculo envolvente composto por interações contínuas entre o seu negócio e os seus clientes e colaboradores. Em 2010 a McDonald’s aumentou as vendas em 5,6% nos EUA, utilizando conceitos de gamificação derivados do jogo clássico do Monopólio;
  • Oferece uma visão mais alargada. A falta de feedback instantâneo é um problema que, atualmente, afeta os negócios. Sabendo que a gamificação pode ser a solução, a Worten criou a plataforma Worten Winners. É uma plataforma de feedback e de reconhecimento organizacional focado na satisfação dos clientes, que permite a todos os colaboradores verem o status de vendas, os rankings das lojas e os rankings dos vendedores. Para além de acesso aos rankings individuais e de equipa conta, ainda, com elementos de gamificação, como crachás para os melhores vendedores e informação sobre as missões a alcançar. O resultado? Em 42 lojas piloto, 60% dos colaboradores dizem-se mais envolvidos no dia-a-dia do seu trabalho;
  • Permite uma experiência personalizada. A Starbucks é conhecida pelas suas iniciativas de engagement e programas de lealdade. Ainda assim, iniciativas como a personalização dos copos e o My Starbucks Rewards são exemplos que bebem não só da lealdade do cliente, mas também de experiências personalizadas. Por exemplo, a aplicação faz uma curadoria de bebidas e artigos alimentares que se adequam ao paladar de cada utilizador. Com ofertas personalizadas e com recompensas a cada compra, o cliente fica envolvido com a marca e sente-se motivado a cada compra. A Starbucks atribui 40% do seu total de vendas ao My Starbucks Rewards que, em março de 2019, contava com 16 milhões de membros ativos;
  • Cria reconhecimento da marca. Todos os negócios desejam estar no top of mind do seu target e a gamificação pode ser de grande ajuda neste processo. O M&M’s Eye-Spy Pretzel é um bom exemplo de uma campanha de Marketing Digital simples, mas que criou um grande impacto. Numa tentativa de promover os produtos com pretzel, a marca fez um post no Facebook que encorajava os users a encontrarem o pretzel escondido numa imagem cheia de M&M’s. Este puzzle resultou em 25.000 novos gostos na página de Facebook, 10.000 comentários e cerca de 6.000 partilhas.

Ao contrariar todos os processos obsoletos e aborrecidos subjacentes à aquisição de novos clientes e à motivação dos seus colaboradores, a gamificação pode ser a lufada de ar fresco que o seu negócio precisa. São já vários os setores que têm iniciado uma jornada na gamificação e que o têm feito com sucesso.

Casos de uso da gamificação

Gamificação num contexto de Fitness

Gamificar programas de fitness torna o exercício físico mais divertido, principalmente se estivermos inseridos numa comunidade e se nos apoiarmos em tabelas de liderança, por forma a celebrar o progresso instantaneamente. Aplicações de fitness, como o Nike+ Run Club, o My Fitness Pal ou o Zombies, Run!, estão recorrentemente no topo de pesquisas do Google Play e da App Store.

Run Away GIF

Gamificação na Saúde

Estima-se que o mercado de gamificação nas apps de saúde cresça de $3.072,5M, em 2019, para $35.982,7M, em 2027, segundo a Statista.

A oferta no mercado das apps de saúde é vasta. Encontramos soluções que nos ajudam a gerir as diabetes, a nossa saúde mental ou até mesmo soluções para os fãs do jejum intermitente. mySugr, Happify e Fastic são alguns dos exemplos que temos em mente, tratam-se de apps focadas na personalização do utilizador, com registo de atividade, objetivos traçados e, esperançosamente, tarefas cumpridas. Há incentivos, desafios e tabelas de liderança que nos ajudam a manter o foco.

Season 20 Health GIF By The Simpsons

Gamificação no setor Financeiro

Provavelmente lembrar-se-á do conhecido SmartyPig, um banco online onde podemos adicionar dinheiro a um objetivo de poupança criado e, em tempo real, vemos a percentagem de target a aumentar. SmartyPig possui, ainda, elementos de gamificação não tão evidentes como o facto de ter uma mascote, o que ajuda o user a manter-se envolvido com o banco.

São muitos os casos de sucesso no uso de gamificação no setor financeiro. De acordo com o Total Retail e Mordor Intelligence, o banco Extraco teve um interessante caso de sucesso com a iniciação de um processo de gamificação. Com aulas de literacia financeira, com destaque nas ofertas que tinham disponíveis, aumentou a taxa de conversão de 2% para 14% e a aquisição de novos clientes em 700%.

Paying No Money GIF By Noam Sussman

Gamificação na Educação

De acordo com a Intuition, 67% dos estudantes dizem que a aprendizagem gamificada é mais envolvente que os cursos tradicionais. Ferramentas como o Duolingo, Kahoot! e o Minecraft têm sido um sucesso mundial no ensino, graças à utilização de elementos básicos da gamificação como badges, competição entre equipas, tracking ao progresso ou, até mesmo, definição de objetivos.

Party Eurovision GIF By Duolingo

Gamificação no contexto Corporativo

Se 67% dos estudantes se dizem mais envolvidos com a gamificação do que com métodos de ensino tradicionais, a TalentLMS diz-nos que 83% dos colaboradores que se submetem a uma formação gamificada dizem-se mais motivados nas tarefas do dia-a-dia. Se envolver os colaboradores com a sua empresa é um dos seus objetivos, saiba que há muitas ofertas disponíveis. Aplicações como a Todoist, que recompensa os users em karma points à medida que se completa uma tarefa, plataformas como a Trailhead, que torna o processo de aprendizagem mais leve e divertido, ou ainda o Microsoft Dynamics 365 que recompensa com prémios e status, são alguns exemplos de gamificação que têm sido incluídos no dia-a-dia de equipas mundialmente.

Gostaria de incluir gamificação na sua empresa?

Como esperamos que tenha ficado claro, existem várias abordagens a ter no que respeita à gamificação – tanto em equipas internas como externas. Do ponto de vista interno, motivar as equipas, num contexto em que as interações digitais são priorizadas, tem sido, certamente, um dos desafios do seu negócio. A gamificação é uma ferramenta poderosa para as empresas manterem uma comunicação ágil e eficaz com os seus clientes e com os seus colaboradores. Implementar e desenhar experiências envolventes e centradas no utilizador implica know-how específico e proficiência. Do ponto de vista externo, a gamificação é uma ferramenta extremamente interessante para criar uma relação mais próxima e leal com os seus clientes, independentemente do seu sector de atuação. Seja qual for área em que a sua empresa se integra, entre em contato connosco. A nossa equipa de especialistas em User Experience e em Digital Xperience têm a expertise necessária para ajudá-lo a perceber como tirar benefícios reais desta tendência entregando a experiência que deseja que os seus consumidores tenham.

Sérgio VianaO que é a gamificação e os seus benefícios para o negócio
read more

Os 4 principais benefícios da adoção de Power Platform para a Janssen

ESTE ARTIGO EM 5 SEGUNDOS:
  • Plataformas low-code dão poder a qualquer pessoa para desenvolver mais rápido e de uma forma totalmente personalizada. Surge então a questão: como podem ser aplicadas no meu negócio? Conheça o caso da Janssen.

No passado dia 20 de outubro, estivemos na Microsoft a falar sobre os benefícios que a Power Platform em harmonia com o Dynamics 365 trazem para o seu negócio. No contexto destas tecnologias, temos mantido o foco em dar poder aos utilizadores e em elevar os negócios através de uma nova abordagem. A Power Plataform – plataforma low-code da Microsoft – é, de momento, a mais completa do mercado. Com a utilização de Power Platform em comunhão com o Dynamics 365 é possível construir e implementar soluções digitais 100% personalizadas e isso, claro, irá ajudar as empresas a tomar decisões mais informadas e céleres.

Neste evento, abordámos o mundo das Business Applications em três tracks distintas: Dynamics 365, Power BI e Power Platform.

  • A track de Dynamics 365 focou-se na ‘importância de transformar os clientes em fãs’, citando o orador principal Francisco Costa, Partner & Enterprise Solutions Lead na Xpand IT. Apresentámos como o Dynamics 365 tem valor na jornada do cliente, dá a cada cliente uma experiência personalizada e aos negócios uma visão unificada e agregada da informação, desbloqueando, assim, o valor dos dados. Estivemos à conversa com Paula Braz, Head of Marketing na Xpand IT, que nos ajudou a perceber os desafios na adoção do Dynamics 365 no Marketing e também com João Pratas, Business Applications Technical Specialist na Microsoft, que através de um Use Case ajudou-nos a perceber as funcionalidades do Dynamics 365 Marketing.
  • Na track de Power BI, focámo-nos na importância da adoção do Analytics e de Azure (a plataforma Cloud da Microsoft) para dar aos negócios uma visão 360º do cliente e, por consequência, decisões mais informadas. Ricardo Pires, Partner & Business Intelligence Lead na Xpand IT, entrevistou Luís Chaby, Azure Enterprise Sales Manager na Microsoft, em jeito de reflexão sobre como o comportamento do mercado mudou com a adoção de Power BI e de Microsoft Azure. Vanessa Gomes, Data Analytics Engineer na Xpand IT, apresentou-nos, também, uma demo sobre como o Power BI pode ser ligado ao Dynamics 365, no contexto de análise de dados.
  • Na track de Power Platform, analisamos como as Power Apps e Power Automate dão poder ao utilizador. Rodrigo Umbelino, Enterprise Sales Executive na Microsoft, enriqueceu-nos com exemplos reais de utilização das soluções atualmente disponíveis em Power Platform. A conversa entre Sérgio Viana, Partner & DX UX Lead na Xpand IT, e Pedro Santos, Digital Health & Solutions Manager na Janssen, realçou a importância de encarar a transformação digital dos negócios como uma jornada e não como projetos únicos, para ser bem-sucedida.

A transformação digital nos negócios

Assistimos a um crescente cenário de necessidade de digitalização nos negócios. Segundo a Gartner, a transformação digital é uma prioridade organizacional para 87% de executivos séniores. A capacidade de materializar iniciativas de transformação digital, no entanto, está bastante limitada pela falta de mão de obra qualificada no mercado de IT. Uma potencial solução? Citizen Developers. Segundo a definição da Gartner, um citizen developer é “uma pessoa que cria recursos de aplicações para consumo próprio ou de outros”.  O lema “Turn everyone into a developer with no code” capacita qualquer pessoa para fazer nem que seja uma primeira versão da solução de código que precisa.

Plataformas low-code dão poder a qualquer pessoa para desenvolver mais rápido e de uma forma totalmente personalizada. Surge então a questão: como podem ser aplicadas no meu negócio? Na realidade, o que as instituições podem fazer com Power Platform depende das necessidades de cada negócio.

O exemplo da Janssen

Na track de Power Platform, apresentámos o caso da Janssen, empresa farmacêutica do Grupo Johnson & Johnson, líder mundial em Investigação.

O primeiro contato da Janssen com a Xpand IT, data do início da pandemia, foi através de uma iniciativa denominada Power Engagement – na prática, consistiu em realizar uma sessão hands-on sobre as tecnologias e depois na realização de trabalho de identificação de potenciais projectos. Numa primeira instância, o desafio visava uma aplicação que permitisse aos seus colaboradores receberem refeições em casa.

  • A app Delivery

O desafio que a Xpand IT tinha em mãos era muito simples: uma aplicação descomplicada que permitisse aos colaboradores da Janssen e aos seus familiares, residentes na área da grande Lisboa, receberem refeições em casa, servindo-se apenas do seu smartphone.

Através da App Delivery, a Janssen conseguiu manter a atividade da cantina em níveis semelhantes ao período de pré-pandemia. Aos seus colaboradores foi-lhes dada a oportunidade de escolherem refeições de acordo com os menus disponíveis para os diferentes dias e diferentes concelhos, de forma prática e rápida.

  • Simplify

De acordo com Pedro Santos, Digital Health & Solutions Manager na Janssen, ‘as Power Apps têm um papel fundamental no que toca a dar uma resposta imediata a questões levantadas pela companhia’. Apesar da jornada de transformação digital da Janssen em conjunto com a Xpand IT ter-se iniciado para dar resposta a processos internos, a parceria com a Xpand IT tem sido um pautada por uma vontade de inovação contínua. Como tal, têm sido identificados processos que carecem de melhorias e que podem ser optimizados recorrendo à Power Platform.

Ainda num contexto pandémico, e atendendo à crescente necessidade de digitalização, desenvolvemos a aplicação Simplify. Utilizando Power Apps com uma simples conexão ao Adobe Sign, por exemplo, a Janssen anulou a recolha de assinaturas em papel de parceiros internos e externos – processo que demorava cerca de um mês – sendo este, atualmente, um processo virtualmente imediato. Como o pagamento a parceiros da Janssen encontrava-se dependente da validação das assinaturas, e tratando-se agora de um processo instantâneo, o prazo médio de pagamento aos stakeholders foi reduzido em cerca de 22 dias, o que permitiu à Janssen um ganho de eficiência substancial ao mesmo tempo que acrescentou valor aos seus parceiros de negócio.

Os 4 principais benefícios da adoção de Power Platform, para a Janssen

Graças à aplicação de Power Plataform, a Janssen conseguiu não só melhorar processos internos, como também melhorar a experiência dos seus clientes e parceiros. Tudo isto permitiu:

  1. foco no cliente
  2. eficiência, com a digitalização de processos de automação
  3. agenda mais sustentável
  4. automação de processos, libertando colaboradores para tarefas de maior valor

Dependendo das soluções que o seu negócio precisa, a Power Plataform resulta noutros benefícios tais como a adoção de uma cultura data-drive, alicerçada no Microsoft Power BI, que irá analisar e acrescentar valor aos seus dados e uma experiência personalizada para os seus clientes, com um atendimento disponível 24/7, servindo-se de Power Virtual Agents, com chatbots baseados em Inteligência Artificial, para que o seu negócio tenha uma força de trabalho eficiente e esteja sempre disponível.

Inicie a sua jornada de Transformação Digital com a Xpand IT

A Xpand IT recebeu, em 2022, pelo segundo ano consecutivo, o Prémio de Parceiro do Ano da Microsoft. Este reconhecimento surge depois de ter recebido, em 2020, a distinção de Parceiro do Ano em Power Apps & Data Analytics da Microsoft Portugal. Estes prémios, acima de tudo, atestam a nossa proficiência a trabalhar com estas tecnologias.

Na Xpand IT, acreditamos que a base das relações está na confiança e na colaboração. Tal como fazemos no âmbito da parceria com a Janssen, podemos trabalhar consigo nos seus processos de Transformação Digital. Se já explorou as possibilidades que Power Platform pode trazer para o seu negócio e até já encontrou casos práticos para a sua utilização, estamos totalmente disponíveis para o apoiar nos próximos passos. Entre em contacto para agendarmos uma conversa. Ou, em alternativa, preencha o Power Platform Assessment, que temos preparado para si. Deste modo, terá acesso a recursos e aconselhamento personalizado através de Xperts nesta tecnologia.

Sérgio VianaOs 4 principais benefícios da adoção de Power Platform para a Janssen
read more