Vitor Darela

O que é a integração de sistemas e porque é (mesmo) essencial

As soluções de integração de sistemas podem fornecer à sua empresa uma maior produtividade e qualidade das operações de negócio. Isto porque os sistemas integrados proporcionam um aumento da velocidade dos fluxos de informações e a redução dos custos operacionais, além de promoverem a conectividade necessária para superar outros desafios de software ou hardware associados a estes fluxos.

Neste artigo vamos abordar a importância e os benefícios da integração de sistemas numa organização, bem como os desafios que a área de Middleware pode ajudar a ultrapassar.

O que é Integração de Sistemas?

A integração de sistemas possui um papel fundamental dentro de uma empresa, pois facilita a comunicação entre sistemas muitas vezes díspares que normalmente não se comunicam. Mas, na verdade, o que é integração de sistemas?

A integração garante que todos os sistemas trabalhem juntos e em harmonia para elevar a produtividade e a consistência dos dados. Além disso, tem como propósito resolver a complexidade associada ao aumento da comunicação entre os sistemas, uma vez que proporcionam a diminuição dos impactos das alterações que estes sistemas possam ter.

Por exemplo, pense numa integração entre dois sistemas que comunicam diretamente sem um componente de Middleware a intermediar e imagine que hoje tem que substituir um desses dois sistemas. O impacto para a aplicação que já consome este serviço é muito alto, mas a situação é diferente quando utilizamos uma componente de Middleware como o Enterprise Service Bus. Com esta ferramenta, as aplicações “consumidoras” dificilmente teriam impacto pois nada mudaria para o sistema “chamador”, ficando a encargo de Middleware substituir a chamada ao novo sistema, assegurando desta forma a uniformidade da informação em todo o ecossistema empresarial.

Quais os benefícios e por que a integração de sistemas é importante?

Um dos principais benefícios da integração é proporcionar que as informações críticas estejam disponíveis de forma rápida em todos os sistemas. Isto permite ao negócio uma tomada de decisão mais acertada. Além disto, a integração de sistemas promove:

Consistência:

A integração de sistemas permite a troca automatizada de informações entre sistemas distintos. Exemplo: Um sistema pode ser atualizado com a nova morada de um cliente, mas outro sistema pode não estar a receber essa atualização. A integração de ambos os sistemas nesta atualização mitiga os problemas associados à existência de informações inconsistentes, melhorando a eficiência e qualidade geral dos processos de negócio associados.

Agilidade e Inovação:

A integração de sistemas e de dados entre departamentos e organizações potencia a inovação e o desenvolvimento de uma oferta de maior valor. Além de uma linha de comunicação direta disponível, não só internamente na organização como para clientes e parceiros, as soluções de integração de sistemas podem dar acesso a informação útil, agilizando os processos de negócio associados. Por exemplo, durante a compra de um produto por parte de um cliente, a integração de sistemas permitirá que através de uma plataforma online ele consiga perceber o que está ou não disponível em stock e qual a data prevista de entrega. Esta agilidade cria maior transparência e confiança no processo e demonstra que a integração de sistemas, mesmo não sendo visível para o utilizador, é uma peça fundamental na criação de valor.

Integrar sistemas, dados e processos torna o negócio mais ágil e eficiente, permitindo uma abordagem de construção incremental, baseada em abstração e reutilização, que facilita a modelação da arquitetura aplicacional global de forma adequada ao contexto das organizações.

Middleware resume-se apenas a criar ligações entre sistemas?

Tipicamente o termo Middleware remete para o desafio da interligação da comunicação entre sistemas, ou seja, a mediação, transformação e transporte de informação de um sistema A para um sistema B. No entanto, Middleware é mais do que isso: é a peça central que gere a diversidade e heterogeneidade de todo o ecossistema de conectividade aplicacional numa organização, servindo não só os propósitos técnicos, formatos de mensagem e segurança, mas também necessidades funcionais, como a gestão de APIs e a gestão de acessos e identidades.

Todas as organizações precisam de gerir o acesso e autenticação nos diferentes sistemas. Imagine uma empresa a gerir os vários sistemas com diferentes modos de autenticação e com diferentes bases de utilizadores, sem o controlo ou gestão. Sem uma integração adequada, torna-se um risco muito elevado, e o esforço para manter uma estrutura controlada sem uma componente Middleware é algo dispendioso e que poderá acarretar problemas organizacionais no futuro.

Assim, podemos concluir que Middleware não é apenas integrar sistemas, mas sim centralizar desde a camada de autenticação até ao controlo da informação entre as diferentes aplicações.

Para saber mais sobre estes e outros cenários de integração pode ler de forma gratuita o playbook: “Integração e Agilidade: O Segredo da Revolução Digital”.

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Gestão do ciclo de vida completo de API com WSO2

O crescimento e constante evolução do uso de sistemas computacionais em todas as áreas do desenvolvimento humano associados à necessidade de as empresas se integrarem umas às outras, para além de oferecerem serviços aos seus clientes através da Internet, resulta na multiplicação de sistemas abertos, que fornecem serviços através de interfaces de comunicação. Muitas empresas existem apenas graças a este tipo de interface de integração – as chamadas APIs (Application Program Interface).

Ao longo dos anos, têm sido criados vários protocolos de comunicação de redes para fornecer uma troca de dados normalizada: RPC, CORBA, DCOM, RMI, WebSocket, SOAP (Serviços Web) e REST. Estes três últimos protocolos são os protocolos que costumam ser mais utilizados, já que são baseados num protocolo de transporte HTTP aberto, que normaliza e populariza a troca de dados e serviços através de APIs públicas ou privadas. O número de APIs que as empresas disponibilizam, tanto interna como externamente, pode crescer exponencialmente em quantidade.

É por causa destes movimentos que a necessidade de documentar e monitorizar a criação e utilização deste APIs está a aumentar.

Principais características da Gestão de API

Algumas das principais características de uma solução de gestão de API são:

  • Performance e Fiabilidade – deve suportar alto throughput sem causar sobrecarga no sistema;
  • Ciclo de vida e Regência – deve fornecer workflows para o desenvolvimento e subscrição de API, versões de API e capacidades de gestão/monitorização;
  • Throttling e Monetização – capaz de controlar o tráfego de API e cobrar pela utilização de API;
  • Envolvimento – fácil acolher novos subscritores, fornecendo um bom e bem documentado ambiente de teste;
  • Composição e Instrumentalização – capaz de implementar funcionalidades específicas numa API (por exemplo, ligar 2 APIs diferentes e receber um resultado conjunto).

O ciclo de vida de API WSO2

O gestor de API WSO2 supera estes desafios com um conjunto de características de criação, publicação, gestão do ciclo de vida, divulgação, monetização, regência, segurança, etc.

Desde desenhar a construir e utilizar uma API, existe um processo que envolve engenharia, publicação e administração. Este processo é denominado Ciclo de vida de API. O clico de vida de uma API é algo crucial e estratégico para uma organização. Geralmente, a definição do ciclo de vida é definida em: Planear e Desenhar o API, Desenvolver o API, Testar o API, Fazer deploy do API, Reformar o API. O Gestor de API WSO2 tem fluxos mais detalhados de cada ciclo, em que pode criar sub-fluxos dentro de cada ciclo, como, por exemplo: em Reformar o API, antes de se proceder à remoção, existe o fluxo de bloqueamento. Quando uma API é bloqueada, é possível fazer deprecate da API ou voltar ao estado de publicação. Desta maneira, cada empresa pode definir o seu ciclo de vida e trabalhar internamente de acordo com as suas necessidades.  Uma das principais propriedades diferenciadoras do Gestor API WSO2 é o facto de ter liberdade total para modificar todos os fluxos internos e customizá-los de acordo com as suas necessidades.

O Gestor de API WSO2 define, por predefinição, este ciclo entre os seguintes componentes:

Imagem 1 – Arquitetura e ciclo de vida da API
  • API Publisher: responsável pela criação, monitorização, gestão e publicação de APIs. É a web interface para Criadores e Publishers de API.
  • API Portal (Portal do developer):web interface destinada a consumidores de APIs, developers, etc. Nesta interface, é possível explorar as APIs existentes, testar, subscrever e monitorizar todos as APIs subscritos pelo utilizador.
  • API Gateway:O Gateway é o componente principal do Gestor de API. Recebe todas as chamadas de API e redireciona-as para backend, mas antes de as redirecionar, é necessário passar este pedido pelo Key Manager e pelo Gestor de Tráfego para validar todas as políticas de seguranças antes de proceder.
  • Key Manager: responsável por todas as autenticações e segurança de API, trata de toda a gestão do ciclo de vida de Token Oauth.
  • Gestor de Tráfego: responsável por todas as partes da política de Throttling, logo, verifica se as chamadas pertencem a algum utilizador com limitações de pedidos nessa API e se o utilizador não esgotou o limite de pedidos.
  • Analytics:Analytics é um motor de análise a tempo real, que, para além de expor gráficos detalhados das APIs, também trata da monitorização em tempo real, gerando vários tipos de alertas como incidentes de segurança, chamadas anormais para uma determinada API, etc.

O Gestor de API WSO2 é uma solução API muito robusta e completa, tendo como propriedade diferenciadora toda a sua interface de implementação gráfica, que o diferencia de muitos adversários que têm um maior foco no Gateway, para construir um gateway robusto e não dão muita importância aos outros componentes necessários para o ciclo de vida da API, como a Loja e o Publisher. WSO2 colocou-se na frente com este produto, porque é capaz de responder a todos os aspetos de uma solução completa, quer seja com um gateway muito robusto ou com uma interface intuitiva que facilita o deploy e todo o ciclo de vida. É por causa disto que, no quadrante Gartner, o Gestor de API WSO2 é considerado um “Visionário”.

Só para ficar com uma ideia da robustez do produto, com uma configuração mínima recomendada, cada nó consegue suportar até 3000 TPS (Transações Por Segundo).

Se quiser saber mais sobre o Gestor de API WSO2 e as suas características, aceda ao website de  Gestor de API WSO2 e explore todas as possibilidades de implementação.

Vitor DarelaGestão do ciclo de vida completo de API com WSO2
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