E o vencedor é… BI moderno!

Porque o Business Intelligence moderno é tão importante para uma organização tornar-se mais competitiva?

O BI moderno traz a flexibilidade necessária para construir uma cultura data-driven onde se pode decidir com factos e não apenas com suposições. Ao invés de depender somente de EDW’s (Enterprise Data Warehouse) como o BI tradicional, ele traz um conjunto de novas ferramentas de visualização interativa que direcionaram muitas tarefas do departamento de IT para os utilizadores de negócio. O BI deixou de ser apenas um projeto; o objetivo é uma empresa data-driven onde o BI é o elo de ligação entre qualquer input de dados com o utilizador final através de ETL (Extract, Transform & Load) e as ferramentas de visualização. O que queremos, é mostrar por que razão o BI moderno oferece valor para as empresas e vamos fazê-lo na trilogia seguinte.

1. Aceder a dados

Ligar a dados tornou-se muito mais fácil. Hoje em dia, é possível ligar-se a qualquer tipo de BD (base de dados), conjunto de ficheiros, como PDF ou excel, a API’s ou a dados provenientes da web usando Web Data Connectors, etc. É possivel realizar estas ligações a partir de uma ferramenta de BI como o Tableau Desktop ou Power BI, que permitem conexões diretas a essas fontes de dados. Pensemos sobre isto, muitas empresas confiam no excel como output da informação dos seus departamentos. Imaginemos um exemplo de relatórios mensais sobre vendas. Como se pode comparar, facilmente, o desempenho das vendas de 2008 com as de 2018? Abre-se os ficheiros de excel todos? Como se pode construir um mapa de vendas vs região por ano? E detalhar por mês? Felizmente, essas ferramentas de BI moderno podem oferecer isso. Tendo-se a capacidade para ligar rapidamente a um ficheiro excel, ou vários (por joins ou relationships) ao Tableau ou ao Power BI, adquire-se uma verdadeira melhoria na eficiência de análise porque em poucos minutos, pode-se limpar, normalizar e usar todos esses dados para construir relatórios e dashboards dinâmicos.

É necessário ter em conta que às vezes os dados não estão livres de erros pelo que é preciso montar um processo de limpeza, o que é relativamente simples de fazer nessas ferramentas com alguns cliques. No entanto, na existência de ficheiros muito complexos que necessitem de cálculos complicados, ou se o intuito for juntar muitas fontes de dados distintas, será necessária uma ferramenta de ETL como o Pentaho, o Tableau Prep ou o SSIS (SQL Server Integration Services) e uma BD para onde o ETL enviará os dados de todas as fontes.

2. Construir Visualizações

Ligar aos dados tem opções novas e é algo muito mais rápido de se fazer, mas o que é mais interessante é a construção de visualizações. Mais vale esquecer aqueles gráficos, tabelas e mapas velhos e estáticos. Hoje em dia, as soluções de BI oferecem a possibilidade de construir qualquer tipo de gráfico para mostrar informação da forma que se quiser. Apenas num gráfico, em poucos minutos, pode-se criar uma visualização por ano com a possibilidade de detalhar até aos dias ou detalhar hierarquias, mostrando apenas o lucro por grupos de produtos e depois detalhar até se ver o lucro por cada produto, por exemplo. Rapidamente se consegue incorporar filtros nas visualizações de forma a tornar a sua análise mais precisa. É possível construir parâmetros que habilitam os utilizadores a ver diferentes KPI’s (Key Performance Indicators) por grupos de produtos, o que quer dizer que na mesma visualização, pode-se explorar o lucro por número de vendas ou a margem por produto. Todavia, é muito fácil ter acesso a raw data construindo tabelas que apresentem a informação que se pretende.

Apesar destas funcionalidades agradáveis, há uma muito importante. A possibilidade de explorar e analisar os dados subjacentes. Escolhendo um grupo ou clicando num ponto específico de um gráfico, rapidamente se pode visualizar a informação que contribui para a construção dos valores. Com isto nunca se anda às cegas e ainda melhor, é possível exportar esses dados para um ficheiro. Usando esta funcionalidade com as visualizações, qualquer utilizador pode explorar e analisar, estando apto a encontrar tendências ou outliers para tirar conclusões interessantes.

No fim, vai estar capacitado para criar dashboards super dinâmicos cheios de filtros ou parâmetros que podem ser aplicados a todos os gráficos, tabelas e mapas. Com os dashboards podem-se criar “snapshots” para contar uma história e comunicar os dados de uma forma muito mais fácil e consistente.

Isto ainda se torna melhor porque depois de construir as visualizações, estas podem ser partilhadas com todas as pessoas da empresa sendo possível escolher quem vê o quê.

3. Governance

Se as visualizações são algo de outro mundo, partilhar conteúdo de uma forma tão simples com toda a organização ainda é melhor. Ferramentas como o Tableau ou o Power BI oferecem a possibilidade de ter todo o conteúdo centralizado num só local, dividido por projetos ou departamentos. Estamos a falar de fontes de dados e dashboards onde se podem criar grupos de utilizadores e decidir as permissões deles. Imaginemos a construção de um dashboard para o Marketing que é publicado num serviço online. Na plataforma, existem utilizadores de todos os departamentos, mas apenas os utilizadores do Marketing devem ver o dashboard. Para se atingir isto, cria-se o grupo Marketing, adiciona-se todos os utilizadores do Marketing e dá-se permissões para que eles possam ver o conteúdo enquanto que para outros grupos, Finanças por exemplo, negam-se essas permissões.

Esses serviços são online, tendo como base um servidor físico ou cloud com um alto nível de segurança. Para aceder podem utilizar-se diretorias de login como o Active Directory ou criar uma localmente. É relativamente simples embutir visualizações em páginas web que serão atualizadas cada vez que os dados subjacentes mudam. Criar horários ou alertas é algo bastante útil, horários para atualizar fontes de dados e alertas para saber quando um KPI ultrapassa um certo limite. Apesar disto, é fácil monitorizar tudo: quem acedeu o quê, desempenho, espaço livre e usado, tarefas, etc.

A melhor parte de tudo isto é o facto de o pessoal de IT continuar a ser uma peça importante para gerir os acessos aos dados, mas com as permissões certas, qualquer utilizador ganha poder para ver, customizar, criar ou editar dashboards e relatórios ou analisar dados em muito pouco tempo.

Pensamentos finais

Como dissemos, BI não é mais um simples projeto. BI é um ser vivo nas empresas. Imaginemos uma empresa como uma cidade em que por cima passa uma autoestrada de dados fluindo livremente entre cada canto dessa cidade. A escalabilidade torna-se bastante eficiente na medida em que os vários departamentos podem evoluir para uma cultura digital em muito pouco tempo ou velhas estruturas digitais de BI podem evoluir para soluções mais recentes, o que seria ainda mais rápido de se fazer.

O valor que se retira da monitorização, da tomada de decisões, da rápida análise de informação ou da partilha de intuições entre pessoas e departamentos, é um de muitos pontos positivos que BI pode oferecer, isto sem esquecer a autonomia que os utilizadores têm para fazer tudo isto.

Com certeza o BI moderno é um vencedor que apanhou a velocidade do nosso mundo competitivo em constante mudança e ganhou o seu lugar ao lado do tecido empresarial. Por isso é que o Xpand IT DIaaS (Data Innovation as a Service) se tornou real. Definindo uma estratégia, implementando, mantendo e dando suporte a uma solução robusta, ajudando as empresas a construir essa autoestrada, podemos auxiliá-las a assumirem-se como competitivas e data-driven, e claro, como vencedoras, porque quando estas triunfam, nós triunfamos.

José MirandaE o vencedor é… BI moderno!

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