Governance em Power Platform: 3 passos para a implementação

ESTE ARTIGO EM 5 SEGUNDOS:
  • A Power Platform da Microsoft é uma plataforma low-code que integra diferentes componentes para responder a necessidades de negócio distintas.
  • A plataforma conta com 4 produtos (PowerApps, Power Automate, Power BI e Power Virtual Agents).
  • Se procura garantir segurança para os seus dados, esta plataforma permite que implemente uma estratégia de governance em Power Platform.
  • São 3 os passos para implementar um modelo de governance: Segurança, Monitorização, Nutrir e Educar.

A Power Platform da Microsoft é uma plataforma low-code que integra diferentes componentes para responder a necessidades de negócio distintas. A plataforma conta com 4 produtos (PowerApps, Power Automate, Power BI e Power Virtual Agents) dos quais as empresas podem tirar partido para construir as suas soluções personalizadas com o objetivo de resolverem desafios específicos com os quais se deparam no seu quotidiano. Cada um destes produtos tem acesso a mais de 300 conectores de dados, o que na prática, significa que as soluções construídas com qualquer um dos componentes desta plataforma conseguem conectar-se com múltiplos serviços, sejam estes da Microsoft ou de outras organizações.

Este acesso tão amplo a informação por parte dos utilizadores traz consigo inúmeros desafios, especialmente no que toca a temas de governance da plataforma. Sabemos que uma das grandes vantagens da Microsoft Power Platform é precisamente democratizar o acesso à construção de diferentes aplicações de negócios a uma nova geração de citizen developers, isto é, pessoas com perfis não técnicos que passam a estar capacitadas para desenvolver soluções. No entanto, à medida que vamos tendo cada vez mais pessoas a construírem aplicações, temos que garantir que os dados e qualquer informação confidencial não são utilizados de forma indevida. Como tal, é fundamental que qualquer organização que já utilize (ou que esteja a considerar começar a utilizar) esta plataforma implemente uma estratégia de governance para garantir não apenas a segurança e integridade de todos os dados, mas também que os componentes da Power Platform são utilizados de forma responsável.

Continue a ler para descobrir quais são os primeiros passos que tem de dar para começar a implementar um modelo de governance em Power Platform.

3 passos para implementar um modelo de governance em Power Platform

Agora que já sabe porque é que é fundamental criar um modelo de governance, a pergunta que se coloca é: por onde começar? Foi para responder a essa questão que escrevemos este artigo. A Power Platform já dispõe de muitas ferramentas integradas das quais as organizações podem tirar partido para gerir e monitorizar as suas soluções. Para tal, listámos neste artigo os 3 primeiros passos que deve dar para implementar um modelo de governance.

Ao dar os primeiros passos na implementação de um modelo de governance, vai permitir que os developers dessas soluções – sejam técnicos ou não – as construam com a confiança e segurança de que estas serão sempre geridas, protegidas e mantidas com a preocupação de seguir sempre as melhores práticas de compliance. São estes os primeiros passos que deve dar:

1) Segurança

O primeiro passo que tem que dar para a definição de boas práticas de governance com a Power Platform é conhecer os seus ambientes e como os deve estruturar. Como tal, deve desde o primeiro momento, definir a sua estratégia de ambientes, devendo existir ambientes diferentes para desenvolvimento, testes e produção. Deverá também assignar diferentes papéis aos utilizadores de acordo com as suas responsabilidades e até criar um processo para o acesso a ambientes existentes ou a criação de novos ambientes. Adicionalmente, deve também estabelecer políticas de prevenção de perda de dados (DLP) que o ajudem a evitar que os utilizadores exponham dados de forma inadvertida. Estas políticas podem ser definidas tanto ao nível do ambiente como do tenant, o que possibilita uma maior flexibilidade quando estabelecemos diferentes políticas para cada caso de uso. No que toca ao desenvolvimento propriamente dito, a organização pode definir um conjunto de boas práticas (por exemplo, o que fazer quando dois developers precisam de editar a mesma aplicação em simultâneo ou quais deverão ser os procedimentos para migrar aplicações, etc.) que podem ajudar as equipas a organizar o seu trabalho e a entregarem soluções com mais qualidade.

2) Monitorização

Após dar os primeiros passos na estruturação de ambientes e na criação de diferentes políticas de desenvolvimento, é importante que as vá monitorizando como um todo. Desta forma, as organizações conseguem ter total visibilidade de como estão a utilizar os diferentes componentes da plataforma. Mais uma vez, a Power Platform disponibiliza uma série de funcionalidades que permitem às organizações monitorizar e acompanhar o uso da plataforma: é possível monitorizar a utilização do Dataverse, para garantir que os níveis de consumo não são anormais; criar regras de alarmística: configurar uma notificação sempre que uma aplicação é partilhada com outros utilizadores, ou um novo conector é lançado. Se não quiser começar do zero, o Center of Excellence é uma coleção de componentes e ferramentas que foi precisamente desenvolvida para o ajudar a começar a desenvolver uma estratégia de governance com a Power Platform.

3) Nutrir e educar

Por fim, depois de adotarmos qualquer tecnologia ou framework de trabalho, é importante considerar como iremos nutrir e educar a nossa equipa com os recursos que esta precisa para continuar a entregar trabalho de excelência. É importante ter um conjunto de guidelines e orientações para cada novo membro da equipa que precise de se inteirar das ferramentas de trabalho, das boas práticas e dos diferentes processos que tem que respeitar. Por outro lado, é fundamental que qualquer developer – mais uma vez, seja técnico ou não – tenha os recursos necessários para continuar a manter-se atualizado sobre a Power Platform e a evolução dos diferentes produtos e componentes.

Pensamentos Finais

Se está a pensar adotar a Power Platform ou, se por ventura, já utiliza diferentes componentes da plataforma na sua organização, siga estes passos para começar a definir o seu próprio modelo de governance. Em alternativa, fale connosco para que o ajudemos a dar os primeiros passos: criámos diferentes pacotes de colaboração que visam necessidades específicas de governação. A Xpand IT tem-se focado no desenvolvimento de soluções em Power Platform, ajudando as empresas a tirar partido dos seus diversos componentes e acelerando a sua transformação digital. Em 2021, fomos nomeados Parceiro do Ano pela Microsoft Portugal e em 2020, recebemos a distinção de Parceiro do Ano em Power Apps & Data Analytics, também pela Microsoft Portugal.


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Filipa MorenoGovernance em Power Platform: 3 passos para a implementação

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