Microsoft Power Platform: por onde começar? Nós ajudamos!

A revolução de plataformas low-code/no-code tem vindo, ao longo dos últimos anos, a ganhar tração em diferentes empresas e indústrias, pois o seu potencial disruptivo começa a ser reconhecido. Prova disso mesmo são as projeções que tanto a Gartner como a Forrester já fizeram sobre este tipo de plataformas. A Gartner estima que cerca de 65% das aplicações desenvolvidas até 2024 será feita com recurso a plataformas low-code/no-code. Adicionalmente, a Forrester indica que estas plataformas podem ajudar as organizações a reduzir em 74% o custo que têm com o desenvolvimento “tradicional” de aplicações. Mais impressionante ainda são os relatórios da Forrester Wave que indicam ainda que o mercado de low-code irá ultrapassar os 21 mil milhões de dólares em gastos até 2022.

Estas são estatísticas importantes que revelam o verdadeiro potencial destas plataformas e como estas podem ser ferramentas diferenciadoras e cruciais na forma como as empresas endereçam as suas jornadas de transformação digital, em particular para cenários internos. Este tipo de soluções, no fundo, permite que perfis não técnicos, os intitulados “citizen developers”, consigam de uma forma ágil e rápida construir aplicações, fluxos de trabalho, relatórios de análises ou até mesmo chatbots sem estarem dependentes dos departamentos de TI ou sem terem que ter conhecimento técnico de programação ou de tecnologias mais complexas, como é o exemplo da Inteligência Artificial.

Atualmente, já são várias as plataformas low-code/no-code que existem e uma das líderes de mercado deste segmento (de acordo com o Magic Quadrant da Gartner) é a Microsoft Power Platform.

Power Platform: o que é?

A Microsoft Power Platform, para quem ainda não a conhece, é a plataforma de low-code da Microsoft e é composta 4 produtos com propósitos distintos:

  • Power Apps: permite que utilizadores de negócio consigam desenvolver aplicações que podem ser usadas em modo mobile ou web, sem serem necessários conhecimentos de programação;
  • Power BI: permite ter acesso a ferramentas de visualização de dados, onde é possível construir dashboards e relatórios visualmente apelativos;
  • Power Automate: tem como objetivo a automatização de processos de negócio ou até mesmo o enriquecimento das aplicações construídas em Power Apps com lógica de negócio;
  • Power Virtual Agents: possibilita a construção de bots e de fluxos de conversação apenas com o conhecimento da conversa que se pretende manter com os utilizadores.

Além dos produtos mencionados acima, a plataforma conta ainda com componentes como o AI Builder que permite tirar partido de Inteligência Artificial em diferentes vertentes. Podemos, por exemplo, criar um modelo que aprende a reconhecer campos específicos de um documento partindo de um conjunto de documentos originais, ou mesmo identificar objetos existentes em imagens – tudo isto através de uma interface altamente funcional e desenhada para que utilizadores não-técnicos possam tirar partido das potencialidades da tecnologia.

Agora que já conhece a plataforma, reconhecemos que o mais difícil passa, por vezes, perceber por onde se deve começar e em qual dos componentes apostar.

Power Platform: por onde começar?

Antes de adotar a Power Platform, existem três coisas a que precisa de saber responder para que possa iniciar a jornada de transformação digital da sua organização:

  • Qual é a sua necessidade?

A jornada começa aqui: que necessidades tem a sua organização? A que desafios é mais urgente responder? Precisa de construir uma aplicação interna, substituir um ficheiro Excel que está constantemente a ser partilhado entre utilizadores? Quer construir um chatbot que apoie o seu Departamento de Recursos Humanos? Precisa antes de automatizar processos de negócio que são críticos e que ainda estão dependentes de humanos para a sua concretização ou pretende analisar dados de negócio por forma a conseguir tomar melhores decisões? Antes de perceber qual é o componente da Power Platform mais indicado para a sua necessidade, precisa de clarificar o melhor possível as necessidades que a empresa tem. Caso contrário, não conseguirá clarificar o propósito de adoção da plataforma e, sem propósito, o investimento não terá orientação e os projetos não irão ter sucesso.

  • Consegue identificar um use case?

Assim que saiba de forma clara quais são as necessidades e os desafios a que a sua organização pretende responder em primeiro lugar, já conseguirá perceber qual será a componente da Power Platform que mais se adequa àquilo que precisa. Neste momento, é importante identificar o use case e tentar perceber como é que a Power Platform o vai ajudar a concretizar os objetivos. Consegue já identificar um processo específico que fosse beneficiar de capacidades de automação? Se precisa de construir uma aplicação, como é que os seus colaboradores conseguem atualmente realizar essa tarefa? Se pretende construir um chatbot, sabe que tipo de questões este tem que responder? Por fim, se precisa de analisar dados, já sabe que dados precisa de examinar e em que sistemas estes vivem? Refletir sobre os seus possíveis use cases para a tecnologia vai ajudá-lo a concretizar melhor a visão que tem para a solução que quer construir e será importante para ajudar a tornar essa visão realidade.

  • Que sistemas/tecnologias já estão ao seu dispor?

Por último, é importante fazer uma análise transversal aos sistemas e/ou tecnologias que já se encontram em utilização na sua organização, e que possa utilizar no seu use case. Em muitas organizações já é possível aceder aos vários componentes da Power Platform, por isso confirme se este é o seu caso e, se sim, lance mãos à obra. Se necessário, é muito simples subscrever os produtos online, em regimes de trial, por forma a conseguir desenvolver o seu primeiro projeto. Para ganhar mais conhecimento, assista a workshops, a webinares ou conheça ainda soluções que já tiram partido desta tecnologia. O importante é começar a explorar!

E agora?

Ainda assim, se mesmo depois de explorar a tecnologia, de consultar diversos conteúdos e de perceber quais as suas necessidades, sentir que precisa de apoio especializado para perceber qual será a melhor solução para a sua empresa, um bom primeiro passo será preencher o Power Platform Assessment que a nossa equipa preparou para si. Desta forma, conseguirá obter recursos e aconselhamento personalizado dos nossos Xperts, especialistas nesta tecnologia.

Na Xpand IT, a unidade de Digital Xperience tem-se focado no desenvolvimento de soluções em Power Platform, ajudando as empresas a tirar partido dos seus diversos componentes e acelerando a sua transformação digital. Em 2020, recebeu a distinção de Parceiro do Ano em Power Apps & Data Analytics da Microsoft Portugal. Por todas estas razões, pode contar connosco para o apoiar nos seus projetos – basta entrar em contacto para o email: [email protected].

Filipa MorenoMicrosoft Power Platform: por onde começar? Nós ajudamos!

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